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investigação concluída

Guerra entre facções: Polícia indicia sete criminosos por incêndio de ônibus

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publicado em 08/11/2023 ás 09h58
atualizado em 08/11/2023 ás 10h00
Ônibus foi incendiado no Padre Zé (imagem: reprodução internet)

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado da Paraíba (Ficco-PB) concluiu as investigações sobre o ataque a um ônibus de transporte coletivo de João Pessoa que deixou o motorista Silvano da Silva morto. Nesta quarta-feira (8) o delegado Victor Melo, da Polícia Civil, explicou que o ataque foi motivado por uma guerra entre facções rivais que disputam território sete criminosos foram indiciados.

“Finalizamos o inquérito e agora resta capturar os três que ainda estão foragidos. Foram vítimas desse ataque não só as pessoas que estavam no ônibus, mas toda sociedade paraibana”, disse o delegado.

As investigações apontaram a participação direta de cinco pessoas: os dois criminosos que entraram no veículo, agrediram o motorista e atearam fogo no veículo; dois que conduziram o veículo utilizado na fuga, além do suspeito que se diz motorista de transporte alternativo, acusado de atuar como olheiro da facção.

Outros dois criminosos foram identificados e autuados como sendo mandantes do ataque. O delegado explicou ainda que um dos suspeitos que ateou fogo no ônibus foi assassinado por uma facção rival no município de Cabedelo, onde tentou se esconder.

Crime

O motorista Silvano da Silva, de 48 anos, teve 50% do corpo queimado e faleceu após 11 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Emergência e Trauma. Ele conduzia o ônibus que faz a linha 600, durante a noite do dia 17 de julho, quando criminosos armados entraram no veículo, no bairro Padre Zé.

Os bandidos espalharam combustível no veículo, atearam fogo e fecharam as portas com o motorista e cinco passageiros dentro.

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