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Após assumir liderança, Eduardo destitui Julian

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publicado em 21/10/2019 às 18h35
atualizado em 21/10/2019 às 15h43

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro destituiu todos os 12 vice-líderes do PSL, incluindo o deputado federal Julian Lemos, horas após se tornar líder da bancada. A decisão foi tomada em meio a crise vivida pelo partido e a liderança de Eduardo aconteceu por intermédio de uma lista, que não foi assinada pelo paraibano.

Além de Julian Lemos, outros 11 vice-líderes perderam o cargo: Felício Laterça (PSL-RJ); Nicoletti (PSL-RR); Daniel Silveira (PSL-RJ); Heitor Freire (PSL-CE); Júnior Bozzella (PSL-SP); Coronel Tadeu (PSL-SP); Nelson Barbudo (PSL-MT); Charlles Evangelista (PSL-MG); Professora Dayane Pimentel (PSL-BA); Nereu Crispim (PSL-RS); Joice Hasselmann (PSL-SP).

Listas

A lista é a quarta apresentada por deputados do PSL nos últimos dias e a polêmica, envolve Julian Lemos, fortemente criticado por Eduardo, por não ter assinado a lista que o alçaria à liderança da sigla.

“Ele [Julian Lemos] buscou o apoio de algumas coisas do governo para tentar se emplacar como líder do PSL. Ele farejou uma oportunidade e quis dizer: “Nem Eduardo, nem Waldir. Quem sabe eu. Vou conseguir as assinaturas necessárias para ser líder do PSL. E aí por isso que eu fiz, também, aquele post, que algumas pessoas estavam falando “Meu Deus, pra que isso?”. Realmente, não foi um dos mais elegantes. Depois acabei deletando”, disse Eduardo Bolsonaro.

A ‘guerra das listas’ ainda não foi finalizada e, de acordo com a Folha de São Paulo, a ala ligada ao presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, disse ter feito um acordo com o Palácio do Planalto, mas alega traição. O contexto, então, ameaça uma nova disputa pela liderança na Casa.

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