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Barbosa vê crise como reação à autoritarismo

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publicado em 02/10/2019 às 14h26
atualizado em 02/10/2019 às 14h59

Ex-presidente do PSB municipal, Ronaldo Barbosa, fez duras críticas à crise da sigla e culpou o ‘autoritarismo’ como motivo para dissolução do partido. Nesta quarta-feira (02), Barbosa revelou que haveria pessoas com intenção de governar no lugar de João Azevêdo (PSB).

“Se alguém pensava em governar com CPF diferente de João não ia conseguir nunca, porque o governador eleito se chama João”, disse, em entrevista ao programa Correio Debate.

Ronaldo ainda acusou a deputada estadual Estela Bezerra e o ex-governador Ricardo Coutinho de serem os ‘organizadores’ e responsáveis pela crise instalada no partido. Insatisfeito com a realidade da sigla, ele garante que a ‘revolta geral’ aconteceu após os membros não aceitarem os desdobramentos, que começaram com a intervenção nacional no diretório estadual.

“O diretório tem militância forjada na luta, uma militância que não engole as coisas garganta adentro. Foi uma reação em cadeia pelo autoritarismo que ocorreu”, pontuou.

O ex-presidente também se queixou da falta de comunicação com o diretório nacional. Segundo Barbosa, enquanto dirigia a sigla em João Pessoa, ele não foi informado de planos que incluíam o diretório municipal. “Eu já comecei a desconfiar que alguma coisa podia estar errada e ocorrendo de forma equivocada”, admitiu.

Ronaldo Barbosa renunciou ao cargo em 19 de setembro e alegou descontentamento com a intervenção. Em nota, o ex-presidente defendeu Azevêdo e criticou, de forma velada, o ex-governador Ricardo Coutinho.

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