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contra privatização

Deputados pedem empenho a governador

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publicado em 01/10/2019 às 18h30
atualizado em 02/10/2019 às 03h55
(Foto: Albemar Santos/ Portal MaisPB)

Deputados estaduais devem formalizar um requerimento ao governador João Azevêdo (PSB) e os demais gestores dos estados do Nordeste para que haja empenho contra a proposta do governo de Jair Bolsonaro de privatizar empresas estatais. A definição aconteceu nesta terça-feira (01), durante audiência pública na Assembleia Legislativa com categorias envolvidas no debate.

De acordo com a deputada Cida Ramos (PSB), é necessário que os governadores entrem na luta em defesa das estatais, que são patrimônio da população. Ainda segundo Cida, os parlamentares da Casa também vão articular o debate com deputados federais e senadores para que a pauta seja incorporada pelo Congresso.

“É preciso fazer um balanço do significado dessas privatizações, o que o povo brasileiro tirou de positivo. Tenho certeza que o balanço é negativo, e por isso não vamos privatizar”, pontuou a socialista.

Representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Correios, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (Codata) e Dataprev participaram do encontro.

Em agosto, o Governo Federal anunciou um plano para privatizar cerca de nove empresas estatais, além da proposta de incluir creches, presídios e parques no programa.

Também presente na audiência, o deputado Jeová Campos reforçou que é preciso ‘reagir’ à privatização, que segundo ele, é um processo ‘insano e cruel’. “Não se visa melhorar a condição de vida das pessoas e sim transferir empresas com potencial de lucratividade para o setor privado”, considerou, em contato com o Portal MaisPB.

O vereador Marcos Henriques (PT) ressaltou a ‘responsabilidade social’ das estatais e prevê desmonte com as medidas defendidas pelo Governo Bolsonaro. De acordo com Marcos, a audiência mostra a organização dos trabalhadores contra a privatização. “Vai ter ação, vai ter luta, vai ter resistência”, argumentou.

MaisPB

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