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Ação autua unidades por furto de energia

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publicado em 01/10/2019 às 17h09
atualizado em 01/10/2019 às 15h42

Uma operação deflagrada pela Energisa e Polícia Civil, nesta terça-feira (01) autuou três unidades rurais suspeitas de terem irrigações ligadas de forma clandestinas nos municípios de Boqueirão e Barra de Santana.

De acordo com a Energisa, a irrigação estaria ligada de forma clandestina na rede da distribuidora e unidades com desvio na mediação configurando o crime de furto de energia.

A polícia e as equipes da Energisa chegaram nos alvos, a partir de denúncias e com dados do Centro de Inteligência em Combate a Perdas da Energisa, no qual foram apontadas irrigações de grande porte com alto índice de energia desviada.

“Estima-se que em Boqueirão e Barra de Santana a perda por furto de energia é de aproximadamente 1,4 GWh, o que seria suficiente para abastecer, durante um mês, mais de 10 mil residências”, comenta Felipe Costa, gerente de combate a perdas de energia.

Além das equipes da Energisa e Polícia Civil, a operação contou com o apoio do Instituto de Polícia Cientifica (IPC) e foi coordenada pelos delegados Iasley Almeida e Patricia Pinheiro Ricarte.

O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, no art. 155 e art. 171, com pena de até cinco anos de reclusão e multa. “O furto de energia ocasiona prejuízos não só para a concessionária, mas principalmente ao consumidor que está em dia com o pagamento de suas contas, pois parte do prejuízo suportado é repassado aos seus consumidores, conforme indicado pelo órgão regulador, a Aneel”, afirma Felipe Costa.

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