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Foco será combate à violência contra mulher

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publicado em 30/07/2019 às 09h57
atualizado em 30/07/2019 às 08h55

A deputada estadual e presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, Camila Toscano (PSDB), vai intensificar as ações de combate à violência contra a mulher neste segundo semestre na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Com início dos trabalhos marcados para esta quinta-feira (1º), a parlamentar disse que além de manter o assunto em discussão na Casa, também quer promover o debate sobre o tema em outros municípios do Estado. Ela destacou ainda a promoção de ações e projetos em prol da região do Brejo como também prioridade de seu mandato.

“Precisamos mudar a mentalidade desta geração em relação ao tratamento e postura com as mulheres e também adotar medidas que possam combater e coibir atos de violência. Vamos discutir no âmbito da Comissão da Mulher temas como o afastamento de agressores das mulheres, com o uso das tornozeleiras eletrônicas; o acesso à justiça, com a implantação do ônibus lilás; e alternativas de emprego e renda para retirar as mulheres do ciclo de violência. Precisamos intensificar essas discussões nesse segundo semestre”, destacou a deputada.

Camila já chegou a sugerir ao Governo do Estado e à Justiça a instalação do Ônibus Lilás e o uso de tornozeleiras eletrônicas por agressores de mulheres. As ações, segundo a deputada, contribuirão para a redução no índice de violência contra as mulheres na Paraíba.

De acordo com a deputada, as ações em prol dos municípios do Brejo continuam com a proposição de projetos que garantam benefícios à população. “Continuaremos lutando por todos os municípios junto ao Governo do Estado e também Governo Federal no sentido de garantirmos recursos e obras que garantam qualidade de vida do povo. Disso, nosso mandato não abre mão”, afirmou.

Estatística – Apenas no primeiro semestre deste ano, 32 mulheres foram mortas por crimes letais intencionais, em toda Paraíba, segundo dados da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds). Desse total, 17 casos são investigados como feminicídio, o que representa 53% dos assassinatos de mulheres, tornando a proporção maior do que o mesmo período do ano passado, quando houve 44% de casos.

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