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tentativa de homicídio

Mantida prisão de casal suspeito de torturar criança

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publicado em 23/07/2019 às 13h46
atualizado em 23/07/2019 às 14h42

O casal preso pela Polícia Civil suspeito de torturar uma criança de sete anos, na cidade de Boqueirão, interior da Paraíba, vai aguardar julgamento recolhido em dois presídios de Campina Grande. A decisão foi tomada pela Justiça, durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (23).

Maria Aparecida Souza Silva, identificada com mãe da criança, será transferida para o Presídio Feminino de Campina Grande. Já o companheiro dela, Edilson Cosme Albuquerque, padrasto da vítima, será conduzido à Penitenciária Padrão de Campina Grande.

A justiça acatou pedido feito pela Polícia para decretar a prisão preventiva dos dois suspeitos, após investigações apontarem que eles praticavam maus tratos e até torturas contra o menino de sete anos de idade. “A criança apanhava com fios, tinha as mãos queimadas com gotas de velas e era acorrentado ao guarda-roupa para não sair e nem se alimentar “, afirmou o delegado Yasley Almeida.

Entenda o caso:

O caso gerou comoção social, principalmente porque a principal acusada é mãe da criança. Segundo a Polícia, Maria Aparecida Sousa Silva praticou os crimes com ajuda do seu companheiro Edilson Cosme Albuquerque. Os dois foram presos na manhã da última quinta-feira (18) pela Polícia Civil.

No dia da prisão, o delegado explicou que os mais tratos foram denunciados pela tia do menor no dia 10 de julho deste ano. Após acionar a Polícia, a mulher foi até a casa onde estava a criança , junto com conselheiros tutelares para resgatar o menino.

“Eles encontraram o menino muito debilitado, desnutrido, com muitas lesões na cabeça, tórax e outras partes do corpo. Foi levado ao hospital e ainda permanece em tratamento. Ouvimos conselheiros tutelares, assistentes sociais da escola onde o menino estuda e ouvimos a criança, que nos relatou a rotina de sofrimento que vivia”, disse Almeida.

Para o delegado, o menino foi vítima de tentativa de homicídio triplamente qualificado. “Ao praticar as agressões, o casal pretendia causar a morte do menino, por motivo fútil, sem possibilidade de defesa e com uso de requintes de tortura”, declara.

A mãe e o padrasto da criança negaram a prática do crime, mas as provas coletadas pela Polícia levaram a Justiça a decretar a prisão preventiva contra eles.

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