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Estela reage a acusações: ‘Ele não me julgará’

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publicado em 18/06/2019 às 12h24
atualizado em 18/06/2019 às 13h30
Deputada estadual Estela Bezerra, do PSB - Foto: Heron Cid

“Sou uma deputada atuante. Se você observar, eu tive um desempenho de voto na minha primeira votação e aumentei na minha segunda”, a declaração é da deputada estadual Bezerra (PSB) em resposta ao que disse mais cedo o deputado Cabo Gilberto (PSL) sobre a parlamentar, após ser denunciado no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

“Acho que tenho a aprovação da sociedade e respeito das instituições públicas. Vou continuar defendendo aquilo que acho justo e correto. Não vou ser julgada por ele. Espero que o Conselho faça o debate necessário e reflita o melhoramento das regras das relações na Casa. Se não tivermos regras de convivência, claras, corretas e justas, fica muito difícil legislar para fora se para dentro não conseguimos manter o mínimo de convivência”, afirmou Estela.

Mais cedo, o deputado Cabo Gilberto acusou Estela de sequer comparece às sessões da Assembleia e não teria autoridade para denunciar qualquer deputado. “Ela não tem a mínima autoridade para acionar qualquer deputado no Conselho de Ética. Pega a frequência dessa deputada e pega a minha. Não faltei uma sensação. Nem na sessão ela vem. Quem não lembra de 2015, quando o presidente do Congresso nacional veio aqui e ela com sua militância quebrou a Casa legislativa. Ela respondeu ao Conselho de Ética? Não respondeu”, bradou.

A polêmica se deu por conta da denúncia feita por Estela contra os deputados Cabo Gilberto e Eduardo Carneiro (PRTB) em decorrência da sessão que debatia o ‘Maio Amarelo’. Uma advogada utilizou a tribuna para fazer ataques à socialista, ao ex-governador Ricardo Coutinho e ao deputado Doda de Tião.

Na época, a deputada criticou a permissão de Carneiro. “É inadmissível que o denuncismo, a calúnia e a difamação virem rotina e estratégia de visibilidade dentro da AL, espaço que deveria combatê-los”,  disse em nota.

Carneiro rebateu e afirmou que ao ser surpreendido pelo conteúdo exposto por uma advogada que se inscreveu, orientou que a transmissão da TV Assembleia fosse interrompida imediatamente e que as notas taquigráficas da sessão não contivessem a sua fala, decisões tomadas em comum acordo com os funcionários da Casa e com a Secretaria da Mesa.

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