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CONVERSAS VAZADAS

Presidente do TJPB sai em defesa de Moro

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publicado em 15/06/2019 às 09h53
atualizado em 15/06/2019 às 11h47
Márcio Murilo, presidente do TJPB

O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Márcio Murilo, usou as redes sociais para defender o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, que teve suas conversas com o procurador da República Deltan Dallagnol vazadas por um site.

“Até hoje vazou algo sobre Moro falsificar/ocultar provas ou receber propina das suas sentenças confirmadas no TRF?”, questionou.

Também na Paraíba, mas com posição contrária, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) pediu o afastamento do ministro, nas redes sociais.  “O Brasil foi contaminado com esse modus-operandi que negligencia os direitos fundamentais da pessoa e coloca em risco o Estado de Direito. É preciso recuperar a sobriedade na Justiça e punir, após a devida investigação, os que atentaram contra a Justiça, usando-a para outros fins”, escreveu.

O site “The Intercept Brasil” publicou no último domingo (9) uma série de reportagens que mostra que o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, orientou as investigações da operação Lava Jato em Curitiba por meio de mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram com o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa.

O site afirmou que recebeu de uma fonte anônima um grande volume de mensagens trocadas no aplicativo entre membros da Lava Jato e entre o procurador Dallagnol e Moro. O “The Intercept” foi fundado pelo jornalista norte-americano Glenn Greenwald, um dos autores da reportagem. Ele ficou conhecido mundialmente após ajudar o ex-analista de sistemas Edward Snowden a revelar informações secretas obtidas pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

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