João Pessoa, 11 de junho de 2019 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
As trocas de mensagens entre o procurador da República no Paraná, Deltan Dallagnol, com o ministro da Justiça juiz Sérgio Moro, na época em que ele era juiz da Operação Lava Jato em Curitiba, chegaram a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O deputado estadual Jeová Campos (PSB) criticou a postura do ex-juiz, mas refutou qualquer reflexo do caso com a Operação Calvário, que investiga supostos desvios de recursos públicos na Saúde da Paraíba.
“A Operação Calvário não tem nada a ver com esse fato grave que está na conjuntura nacional pelos atos praticados por Sérgio Moro e Dallagnol. Eles combinaram um processo para comprometer a democracia brasileira. É um atentado contra o estado democrático e direito do país”, afirmou o parlamentar.
A reportagem do site The Intercept, no último domingo (9), revelou que o então juiz Sérgio Moro orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores do Ministério Público Federal. O site também diz que os procuradores da Lava Jato, em conversas no Telegram, trocaram mensagens expressando indignação quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi autorizado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a dar uma entrevista à “Folha de S.Paulo”.
“As instituições precisam funcionar, mas precisam funcionar com imparcialidade. A justiça não pode fazer um processo político, mas sim jurídico, seja em qualquer canto. Um juiz precisa estar distante dos interesses”, expressou Jeová.
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Albemar Santos – MaisPB
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