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Operação Cartola

Julgamento se arrastará até o fim do ano

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publicado em 17/05/2019 às 07h16
atualizado em 17/05/2019 às 05h53
Tribunal de Justiça da Paraíba (Foto: divulgação/TJPB)

Iniciado nessa quinta-feira (16), com os depoimentos das testemunhas de acusação, o julgamento da Operação Cartola deve se arrastar até o fim do ano.

É a previsão que faz o Ministério Público da Paraíba, que ofereceu denúncia contra dirigentes de clubes e da Federação Paraibana de Futebol (FPF), além de árbitros.

Das doze testemunhas que seriam ouvidas, ontem (16), pela juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, cinco prestaram depoimento, no Plenário do Fórum Criminal da Capital. Outras foram ouvidas através de carta precatória em comarcas diferentes. Carta precatória é um documento em que um juiz pede a outro magistrado de fora da comarca em que tramita o processo para ouvir alguém. O termo precatória vem do latim e significa pedir.

O próximo passo do julgamento será ouvir as testemunhas de defesa. A audiência está marcada para o início de julho.

Ainda segundo o Ministério Público, as testemunhas corroboraram com as denúncias oferecidas pelo Estado-acusador, apontando para uma organização criminosa no futebol paraibano, que envolve falsificação de documentos e manipulação de resultados. A tendência é pela condenação dos principais envolvidos no suposto esquema.

A Operação Cartola foi deflagrada pela Polícia Civil e Ministério Público da Paraíba em abril do ano passado – um dia após a conquista do bicampeonato paraibano pelo Botafogo-PB. Entre os principais operadores da organização criminosa, segundo as investigações, estão o ex-presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, e o ex-vice-presidente de futebol do Botafogo da Paraíba, Breno Morais.

Maurílio Júnior – MaisPB

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