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PB tem menor taxa de desemprego do NE

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publicado em 16/05/2019 às 14h33
atualizado em 16/05/2019 às 11h35
Marcello Casal jr/Agência Brasil/Agência Brasil

A Paraíba tem a menor taxa de desemprego do Nordeste no primeiro trimestre de 2019. É o que apontou a Pesquisa Nacional pode Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo IBGE, nesta quinta-feira (16). O estado registrou uma taxa de 11,1% entre as pessoas de 14 anos ou mais de idade. A Paraíba também está abaixo da média nacional, que foi de 12,7%.

O estado da Paraíba também aparece em quarto entre todos os estados brasileiros e Distrito Federal com maior percentual de pessoas ocupadas sem carteira assinada, atrás somente de Maranhão (49,5%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%). O percentual corresponde a 256 mil pessoas na Paraíba que trabalham no setor privado, mas que não tem vínculo na carteira de trabalho.

O governador João Azevêdo (PSB) comemorou os números através do twitter. “Essa é mais uma confirmação de que estamos no caminho certo, mantendo a estabilidade no momento em que o desemprego aumenta no nosso país”, escreveu.

O nível de ocupação no estado foi de 46,5% nos três primeiros meses de 2019. Além dos ocupados sem carteira assinada, a Paraíba apresentou aproximadamente 324 mil pessoas que trabalham com carteira assinada e 449 mil que trabalham por conta própria.

Paraíba tem índice nacional positivo – Mesmo com cenário ainda crítico na economia do País, o índice paraibano sobre desocupados também se destaca nacionalmente e positivamente no 1º trimestre. Além de ter a menor taxa de desocupados do Nordeste, a Paraíba mantém índice menor que as das regiões: Norte (11,7%); Sudeste (12,1%) e também do Nordeste (15,3%), além do próprio País (12,7%). No ranking das 26 unidades da Federação e o Distrito Federal, a Paraíba tem ainda o 8º menor índice do País.

Cai número de desocupados na Paraíba – Em números absolutos da PNAD Contínua, a desocupação caiu de 199 mil para 186 mil de trabalhadores na comparação do 1º trimestre de 2019 sobre o 1º de trimestre de 2018, o que representou uma queda de -6,6% no número de pessoas acima de 14 anos no Estado neste ano. A força de trabalho da Paraíba é de 1,679 milhão de pessoas no 1º trimestre de 2019.

Já os setores que mais contribuíram na Paraíba com a melhora da ocupação no 1º trimestre de 2019 foram indústria geral (14,2%) e outros serviços (13,1%); além de alojamento e alimentação (6,8%); informações, comunicação, atividades financeiras e administração pública (1,4%); e administração pública, seguridade, educação, saúde (1,4%).

Cenário nacional e regional – Na passagem do quarto trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego subiu de forma estatisticamente significativa em 14 das 27 unidades da federação. As maiores taxas de desemprego foram registradas no Amapá (20,2%), na Bahia (18,3%) e no Acre (18,0%). Já em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa subiu em quatro unidades da federação: Roraima (+ 4,7 p.p), Acre, (+3,6 p.p.) Amazonas (+ 2,0 p.p.) e Santa Catarina (+ 0,7 p.p.). Por outro lado, a taxa caiu em três estados: Pernambuco (-1,7 p.p.), Minas Gerais (-1,5 p.p.) e Ceará (-1,4 p.p.).

Houve aumento desse indicador em todas as cinco regiões do País: Norte (de 11,7% para 13,1%), Nordeste (de 14,3% para 15,3%), Sudeste (de 12,1% para 13,2%), Sul (de 7,3% para 8,1%) e Centro-Oeste (de 8,5% para 10,8%). A região Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre todas as regiões. Na comparação anual a taxa recuou no Nordeste (de 15,9% para 15,3%) e Sudeste (de 13,8% para 13,2%). Em geral, as maiores taxas de desocupação continuam com os estados da Região Nordeste, enquanto as menores taxas nos da Região Sul.

“A situação do mercado de trabalho, marcada por elevado desemprego e subutilização da mão de obra, assim como pelo crescimento de ocupações típicas da informalidade, está generalizada em todo o País”, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

Conceito de pessoas desocupadas – O IBGE classifica como pessoas desocupadas aquelas que não estavam trabalhando, mas estavam disponíveis para trabalhar e também tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa (consultando pessoas, jornais, etc.).

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