João Pessoa, 06 de agosto de 2025 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), disse, na manhã desta quarta-feira (06), que não aceitará ser “enquadrado” por aliados e dirigentes partidários por conta de sua pré-candidatura ao Governo do Estado. Durante discurso na Casa de Epitácio Pessoa, o parlamentar afirmou que é “inquadrável”.
“Tenho recebido alguns recados de que vai ter uma reunião de que vão enquadrar Adriano, que vão dizer alguns verdades a Adriano. Lembro de uma frase que Bolsonaro dizia, de que é era imbrochável. Pois eu digo, sou inquadrável (sic). O que eu sinto e o que penso vou continuar defendendo”, reagiu.
Na fala, Adriano defendeu o nome de João Azevêdo (PSB) para senador, mas conclamou o grupo a manter unidade. Para o deputado, se houver racha o bloco sai derrotado.
“Se ele [João] quiser ser senador, terá nosso apoio. Acho que a base do governo precisa exercer um papel importante na questão do diálogo para não perder a ninguém. Fiquei preocupado com falas recentes para excluir A, B ou C. E isso é muito ruim. Esse governo foi eleito em 2022 com 120 mil votos de diferença. Se saírem 60 mil votos, esse governo perde para oposição. Não podemos perder ninguém. Temos que continuar com os companheiros. Esse grupo não aguenta perder um Cícero e um Adriano. Se assim acontecer, a base está procurando o caminho da derrota”, avisou.
“Já conversei com João Azevêdo para manter o diálogo. Não podemos perder ninguém da base. Essa conversa tem que avançar e chegar a um denominador”.
O deputado citou, ainda, que está fazendo”carreira solo”, sem grande apoios, inclusive de integrantes de seu partido, o Republicanos, na corrida eleitoral. Mesmo assim, tem sentido efeitos positivos ao seu nome.
“Tenho feito política, como se diz na música, em carreira solo. A minha campanha tem sido de uma carreira solo. Tenho contado com poucos amigos. Não tive o apoio declarado dos companheiros do Republicanos, tem alguns que estão me ajudando, mas entendo perfeitamente. Não quero colocar a faca no pescoço nos membros dos partidos, prefeitos aliados e deputados”, citou.
“Para que eu possa exigir, eu preciso fazer o dever de casa. Estou procurando fazer o dever de casa, dialogando muito, mostrando a nossa viabilidade política. Para chegar no final do ano com mais de 20 pontos nas pesquisas, sentar com a base governista, com deputados e prefeitos para mostrar que tenho viabilidade e que posso ser o próximo governador”.
Veja o vídeo do pronunciamento:
MaisPB
SUCESSÃO - 04/08/2025