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Deputado perde a vergonha e abre o jogo sobre vida sexual: “Eu dava dez sem parar”

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publicado em 14/05/2012 às 16h30

 Para o ex-jogador de futebol e atual deputado federal Romário, a política não vai mudar e a corrupção deve continuar acontecendo em Brasília. "Nunca vai acabar, mas acredito que está melhorando um pouco. Essa CPMI do Cachoeira é um exemplo. Espero que os políticos envolvidos deem uma resposta para o povo", disse ele em entrevista no programa Tas ao Vivo, transmitido pelo Terra nesta segunda-feira (14). Em cerca de uma hora de conversa, ele falou ainda sobre a sua performance sexual e lembrou uma frase de 99. "Hoje não dou mais dez sem parar, mas ainda não tomo Viagra", garantiu.

Romário comentou sobre as dificuldades que tem no dia a dia da Câmara dos Deputados. "Ainda não consegui entender a malandragem para fazer gols dentro da Câmara. Tem muito cacique lá, mas tenho tentado fazer o meu dever", desabafou.

Ele também negou que tenha faltado a uma sessão no seu terceiro dia de mandato. "Notícia negativa sobre mim vende muito mais do que notícia positiva. Mas isso é mentira, o jornal que divulgou essa informação deveria se redimir", disse ele.

Para ex-jogador contou que entrou na política por causa da filha mais nova, que tem síndrome de Down. "Virei político por causa dela, porque nos últimos sete anos tive muito contatos com famílias que têm filhos com algum tipo de deficiência. Tentei ajudar de algumas formas e vi que o Romário ex-jogador de futebol não ia conseguir. Entendi que como político poderia fazer muito mais." Mas disse que ainda não pensa em um futuro mandato: "por enquanto só quero terminar esse mandato, depois eu penso no que fazer no futuro".

Romário comentou também a sua performance sexual, ao ser questionado por Marcelo Tas sobre uma polêmica entrevista de 1999. "Eu disse que dava dez sem parar. E é verdade, fiz isso três vezes. Agora já faz uns anos que não tenho essa performance, mas ainda não tomo Viagra", garantiu, bem humorado. Em relação às mulheres, ele disse que prefere as brasileiras. "Elas sãos as que jogam melhor, e é muito importante falar a mesma língua no ato", justificou.

O deputado federal ainda criticou os preparativos para a Copa do Mundo de 2014, que acontece no Brasil. "Vão gastar mais de R$ 1 bilhão com cada estádio. É o jeito de roubar, e eles vão roubar", afirmou. De acordo com ele, a Copa será no Brasil, mas não será dos brasileiros. "Os ingressos custam US$ 50 no mínimo. As classes D e E não têm dinheiro para isso. Apenas quem tem mais condições vai poder assistir aos jogos", lamentou.

Famoso por não ter papas na língua, Romário também criticou Pelé e Mano Menezes. "Infelizmente o Pelé continua falando m… Ele disse que nós vamos fazer a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Isso é sonho dele", desabafou. "E, se a Copa fosse hoje, não passaríamos da primeira fase com esse time do Mano Menezes. O treinador da Seleção tinha que ser o Joel Santana, acho que deveriam dar uma chance a ele", sugeriu.

Terra

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