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eleições presidenciais

Campanha começa na terça e país terá 12 nomes na disputa

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publicado em 14/08/2022 às 08h40
atualizado em 15/08/2022 às 03h47

A campanha eleitoral começa oficialmente na terça-feira (16) e, para ocupar o cargo de presidente do Brasil, há 12 nomes na disputa. Onze chapas registraram a candidatura num prazo que termina nesta segunda-feira (15) e uma falta oficializar. O período eleitoral se estenderá até 2 de outubro e 30 do mesmo mês, caso haja segundo turno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo para registro das candidaturas, planos de governo e declarações de patrimônio não é prorrogado.

Após o prazo de registro, os candidatos poderão pedir votos de forma explícita, divulgar o número usado nas urnas e distribuir panfletos aos eleitores. Confira os nomes:

Luís Inácio Lula da Silva

Entre os nomes está o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera, até o momento, as pesquisas de intenção de voto. A chapa é composta também pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, adversário histórico do petista. A aliança significa a junção de propostas tanto do PT quanto do PSB, e foi redigida em 21 páginas. A coligação também comporta PV, PCdoB, PSol, Rede, Solidariedade, Avante e Agir, reunindo o maior tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão: 3 minutos e 26 segundos.

Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro busca a reeleição com o general Walter Braga Netto ao seu lado, ex-ministro da Defesa. Além do PL, partido dos dois, a composição é apoiada ainda pelo Progressistas e pelo Republicanos, tendo um total de 2 minutos e 40 segundos de propaganda gratuita, o segundo maior, atrás de Lula.

Ciro Gomes

O terceiro lugar é ocupado pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes. Como vice, em uma chapa puro-sangue, o pedetista tem a vice-prefeita de Salvador, Ana Paulo Matos. O candidato não conseguiu consolidar alianças nacionais com outros partidos, e terá apenas 50 segundos de propaganda gratuita. Na pesquisa Datafolha divulgada em 28 de julho, ele reuniu 8% de intenções de voto, uma distância de 21 pontos percentuais de Jair Bolsonaro.

Simone Tebet

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) representa o autointitulado “centro democrático” tendo a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como vice. A candidatura é apoiada pelo Podemos e pelo Cidadania, costurando o terceiro maior tempo de televisão: 2 minutos e 16 segundos. Tebet foi escolhida candidata por sua baixa rejeição e potencial de crescimento durante a campanha eleitoral, em detrimento do ex-governador tucano João Doria — que saiu da vida pública logo após a indicação da senadora.

Soraya Thronicke

Os demais candidatos pontuam menos de 1% nas pesquisas. Soraya Thronicke (União) foi escolhida como candidata do União Brasil após a saída do presidente da legenda, Luciano Bivar, do páreo. Ao lado de Marcos Cintra, a chapa defende principalmente uma reforma tributária com criação de imposto único, e tem parcela considerável do tempo de televisão: 2 minutos e sete segundos, por representar o maior partido do país.

Pablo Marçal

Apesar da pendência diante da batalha judicial em seu partido, o Pros, o coach e influencer Pablo Marçal já registrou a chapa com Fátima Pérola Neggra. Tem como proposta de governo “40 anos em 4”, defendendo que cada brasileiro tem “a missão de governar a si próprio”.

Felipe D’Avila

Outro político que tem se apresentado para a candidatura a fim de compor a direita brasileira é Felipe D’Avila, que, ao lado de Tiago Mitraud, ambos do Partido Novo, apresenta como principais pautas a economia neoliberlal e uma direita menos conservadora nos costumes.

Roberto Jefferson

Após indicar que seria favorável à candidatura de Bolsonaro à reeleição, o PTB indicou o ex-deputado Roberto Jefferson como candidato. Investigado no inquérito sobre milícias digitais, ele está em prisão domiciliar por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O vice dele será o padre Kelmon Luís da Silva Souza.

Demais candidaturas

No campo da esquerda, Sofia Manzano e Antonio Alves, do PCB, trazem “um programa anticapitalista e anti-imperialista para o Brasil”. Vera Lúcia e Raquel Tremembé (PSTU), por sua vez, defendem uma proposta pela “independência de classe” e atacar propriedades das grandes empresas para defender os trabalhadores. Léo Péricles, do UP, tem como vice Samara Martins, do mesmo partido. Ambos defendem o fortalecimento do Estado como um caminho para a redução do capital privado. Estes terão como principais atitudes a revogação do teto de gastos, a reforma trabalhista e a reforma da previdência. A chapa José Maria Eymael/João Barbosa Bravo (DC) ainda não foi registrada.

MaisPB com informações do Correio Braziliense

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