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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

Parivartan

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publicado em 16/01/2022 às 09h08

2022 já vem soltando seus puns. Mal começou e já bate aquela vontade de chorar. Não estou aqui para deixar todo mundo tenebroso, mas o momento é de despertar e cozinhar ideias otimistas em fogo baixo por horas e horas de cocção.

O mar não está pra peixe como estava antigamente, está revolto. O solo degradado a cada dia. Um consumo de alimentos exacerbado. Surtos e surtos de doenças. Acidentes aos montes, tudo requer cautela. Esta é a palavra pra 2022. Cautela em tudo que você for fazer. Sabe aquele turismo de aventuras, manobras radicais? Adie, ou o faça com extremo rigor de cuidados.

O mesmo acontece com outras águas. As águas dos rios estão nervosas, a chuva vem a galope e várias barreiras sangram destruindo cidades inteiras.

O mundo não é mais o mesmo, ele sangra com tantos golpes das mineradoras, tanto lixo no seu quintal e tanta sujeira química para debaixo do tapete do fundo dos oceanos. É muita ganância. Estamos migrando para o digital como uma fuga porque lá fora está mais perigoso andar. É preciso correr menos riscos, pois a revoltada Natureza, chegou para retomar o que sempre foi dela. É um momento de emergências, entropias e transmutações.

Pagaremos contas altas, porque o que está acontecendo estranha os especialistas “Algumas Regiões sofreram com muita chuva em janeiro de 2019, choveu o equivalente à metade do ano inteiro”, porém, o que está existindo hoje é muita chuva em um curto período de dia, em três, quatro dias; isso não é normal.”

As pessoas não mais respeitam as cores das lixeiras, sequer pensam em fazer coleta seletiva em casa. Parece que estamos anestesiados destruindo as matas e esperando o mundo ruir.

O coração da Mãe Gaia anda pulsando acelerado, tudo isso porque vivemos num mundo doente, dessa forma o planeta estremesse e aumentam os deslizamentos, as inundações, nevascas, erupções vulcânicas, afogamentos, soterramentos, terremotos, maremotos, tsunamis, tornados, vendavais e outras temeridades ocasionais.

Cuidemos mais. Respeitemos mais as florestas, que seja diminuído o consumo geral e freiada a indústria alimentícia no geral, pois o agro não é Pop. 2022 já soa como uma finaleira de uma trilogia(20-21-22) que nunca esqueceremos. Busque o melhor de mais positivo no seu íntimo. Olhemos nossos atos e oremos com fé mais intensa em Deus que antes, pois lembre-se que sempre após o pum vem a merda! Parivartan.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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