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Parahyba, João Pessoa ou Cabo Branco?!…

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publicado em 09/07/2021 às 06h13

“Jampa deve sair da praia?” foi o título do recente artigo assinado pelo magistrado Adhailton Lacet Porto, publicado no portal MaisPB, no qual ele comenta sobre a pretensão da Prefeitura pessoense em promover uma mudança no teor daquela frase existente na área/praça do Busto de Tamandaré (Praia de Tambaú), que diz: “Eu amo Jampa” (Jampa, referindo-se a João Pessoa).

Como observado pelo próprio articulista, “o verbo amar está representado pela figura de um coração” e o “Jampa” nela constante “é uma clara imitação de ´Sampa` alusiva à cidade de São Paulo”. A pretensão da Prefeitura é, pois, a de retirar “Jampa” e explicitar “João Pessoa”. E aí Adhailton Lacet Porto destaca que tanto quanto a mudança do nome da inscrição esculpida na nossa orla mais famosa, também merece ser feita consulta popular relativamente à própria denominação da cidade, hoje João Pessoa. Cabe lembrar que há muitos pessoenses desejosos de que o nome da cidade volte a ser Parahyba, como já foi no passado. Outros preferem que seja denominada Cabo Branco. E, claro, também há os que a querem continuando João Pessoa, não só como homenagem ao respectivo vulto histórico, mas, igualmente, para evitar, como dito por Adhailton Lacet, “a trabalheira de troca de documentos pessoais, de placas de carro etc.”.

Mas, o magistrado Adhailton Lacet Porto esclarece que na própria Constituição  do Estado, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, artigo 82, consta a determinação para que o Tribunal Regional Eleitoral realize consulta plebiscitária para saber do povo de  João  Pessoa qual o nome de  sua preferência para esta cidade!… A propósito, recentemente, em encontro casual com o jornalista/escritor José Nunes, lá em frente à Livraria Leitura, no Shopping Manaíra, ele foi logo chamando a atenção: – “Mário, em vez de discutirmos agora sobre a mudança territorial da Capital do Estado para o centro geográfico da Paraíba (Taperoá), o mais pertinente é mobilizarmo-nos para a mudança do nome da cidade para Parahyba!”. E de nossa parte ponderamos que a discussão desse aspecto não prejudica o outro.

Agora, constatando e saudando o magistrado Adhailton Lacet por este esclarecimento de que o TRE-PB está na obrigação de realizar plebiscito para saber se a população pessoense quer mudar, ou não, o nome da cidade (permanecendo João Pessoa ou mudando para Parahyba ou Cabo Branco, como proposto por alguns segmentos), também ficamos desejosos de que, aproveitando a mesma consulta plebiscitária, e, claro, autorizado  pela Assembleia Legislativa, seja consultada a Paraíba, plebiscitariamente, se quer, ou não, a Capital no centro geográfico do Estado como instrumento propulsor da interiorização  do desenvolvimento e também de preservação das condições de qualidade de vida para  os pessoenses.

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