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Ex-deputado federal, empresário e escritor. E-mail: [email protected]

O Brasil dividido

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publicado em 21/06/2021 às 20h39

Gostaria de saber o que está matando mais no Brasil, COVID, corrupção ou as demais doenças graves já existentes aqui. O certo é que o país está dividido com muito ódio, idiotices e radicalismos nunca vistos. Acusar é a palavra de ordem e ódio da imprensa venal que sempre se locupletou dos governos anteriores e influenciava em todas as suas decisões.
Como o atual governo resistiu, essa imprensa conseguiu dividir o país na velha e superada dicotomia esquerda e direita, que na verdade não existe, basta ler o que diz a respeito escritores e políticos como José Américo de Almeida e Roberto Campos, que descreveram a inexistência dessa divisão retrógrada.

Na verdade, o epicentro de tanta discórdia é a politicagem rasteira até numa CPI, que no meu tempo de político era coisa séria. Passando agora a ser um órgão desqualificado onde o presidente dela é processado por corrupção e o relator campeão de processos junto ao STF. O que estão tentando é somente incriminar o presidente da república ao invés de realmente investigar todos, principalmente os que praticaram corrupção, prejudicado o tratamento do COVID. Querem destruir o país e não se conformam por ter perdido o poder.

Precisamos reconhecer os que estão com a lei e acusar os criminosos, inclusive um ex-político José Dirceu, condenado há mais de 30 anos de prisão por corrupção e está solto após cumprir um mês na Papuda. Hoje se encontra pregando a tomada do poder pelas armas, uma vez que foi treinado em Cuba para instalar aqui a ditadura do proletariado. Existe outra coisa grave neste país é a interferência do STF no executivo e no legislativo e é o grande jurista e ministro Ives Gandra, que afirma: “O STF se transformou no maior partido de oposição.”. Isso é grave e ainda o STF afastou o presidente da República do controle do COVID, passando para os governadores e prefeitos. Algo inexplicável.

Dá para se notar com facilidade que a prioridade de muitos não é vencer o vírus que está desafiando a humanidade, que ainda não descobriu sequer a sua origem, se animal ou em laboratório, mas afastar o Presente da República que remeteu quase 1 trilhão de reais para governadores e prefeitos. Um desses governadores como o do Rio de Janeiro já foi cassado como corrupto e já existem dois pedidos contra os governadores do Pará e Santa Catarina.

O governador da Bahia Rui Costa PT radical, Presidente do Consórcio do Nordeste comprou centenas de respiradores por mais de 48 milhões e segundo informações não foram entregues (nota fiscal de número 02 datada de 09 de Abril de 2020).

Querem o quanto pior melhor para se locupletarem novamente. Diante desses fatos temos vontade de repetir o grande escritor José Lins do Rego que ao ver uns criticando Zé Américo: “Estão combatendo Zé Américo? Tenham vergonha na cara.”. Dois grandes Zé que ao lado de Ariano Suassuna, Celso Furtado, Augusto dos Anjos e Pedro Américo, foram os maiores paraibanos na política, literatura, poesia e na pintura. Estes sim dignificaram a Paraíba.

Finalmente aos que somente sabem anunciar todos os dias os números de mortos, não conhecem a profundidade das doenças mais mortais que já atacaram a humanidade ao longo do tempo, como exemplo, a peste negra no século XIV que reduziu à população da Europa em mais de 400 milhões de pessoas. A Gripe Espanhola em 1918-1919 matou mais 50 milhões no mundo, mais do que a Primeira Guerra Mundial de 1914-1918, ela foi tão forte que matou um Presidente da República, Rodrigues Alves, que parecendo ironia fundou o Instituto Butantan em São Paulo e uma faculdade de medicina.
Atualmente aqui no país parece que não morre mais ninguém vítimas de outras doenças, como as cardiovasculares, câncer, pneumonia, AIDS, malária, diabetes, acidente de trânsito e assassinatos, que anualmente matam mais de 400 mil brasileiros.

O TCU e a Controladoria Geral da União estão apurando a quantidade exata de quantos morreram de COVID. Aguardemos o resultado.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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