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Ministro contesta atrasos: “Somos um dos que mais vacina”

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publicado em 16/04/2021 às 17h23
atualizado em 17/04/2021 às 05h58

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, minimizou a falta de vacinas em muitos municípios do país, a exemplo de João Pessoa, que paralisou a imunização contra a Covid-19 por falta de doses desde a última terça-feira (13).

Em visita a Paraíba nesta sexta (16), Queiroga afirmou que não pode assumir o compromisso de uma maior entrega de vacinas porque, segundo ele, não depende apenas do Ministério da Saúde.

“Somos um dos países que mais vacina. Não há essa história de atraso. O que há é dificuldade do insumo vindo da China para cá. Assim que a vacina é produzida no Butantan e na Fiocruz ela é distribuída para estados e municípios. Não podemos assumir um compromisso assim de dia tal teremos tantas doses porque não depende só do Ministério da Saúde. Não depende do prefeito ou do secretário estadual. Vocês podem ter certeza que estamos nos esforçando para atingirmos a capacidade de vacinação do PNI seja atingida”, declarou.

Também na entrevista coletiva à imprensa paraibana Marcelo Queiroga defendeu  o presidente da República Jair Bolsonaro. Para Queiroga, Bolsonaro está empenhado na vacinação da população brasileira desde março de 2020, ainda no início da pandemia da Covid-19.

“O presidente Jair Bolsonaro está pessoalmente empenhando com a vacinação da população brasileira. E isso não começou hoje. Este é um esforço que se iniciou em março do ano passado quando ninguém falava em vacina. O governo através da Universidade de Oxford providenciou pesquisas que resultaram na conclusão na eficácia da chamada vacina de Oxford. E não foi só isso. O governo providenciou um acordo de transferência de tecnologia”.

Apesar da defesa contundente de Queiroga, o Brasil dispõe de apenas duas vacinas contra a Covid-19. A CoronaVac, do Instituto Butantã, e a de Oxford, produzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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