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Um “paredão”, dois em dois anos, na Política

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publicado em 31/03/2021 às 11h03

As pessoas que leram meu artigo anterior (“Orgulho de um povo: Juliete, no BBB! Ananda, no MIT”) sabem que “paredão” tem o significado da atribuição que é dada ao público em geral para “eliminar” (ou não) de um “jogo” (como o do BBB) algum(uns) de seus participantes.

No caso daquele artigo referira-me, de modo especial, à paraibana Juliete Freire que, enfrentando dois outros participantes, estava no 9º “paredão” do BBB 21, “reality show” este em realização pelo Sistema Globo de Televisão. E o resultado desse “paredão”, que ocorreu na noite desta terça feira (dia 30), mais evidenciou que a paraibana Juliete – como já expresso por alguns comunicadores deste país – é, mesmo, a “nova namoradinha do Brasil”, eis que ela teve apenas 1,24% dos votos para “eliminação”, bem distante da participante “eliminada”, a brasiliense Sara Andrade, com 76,76%, e do cantor sertanejo, o goiano Rodolfo, que teve uma rejeição de 22%.

Mas, esse modo avaliativo de desempenho individual, como acontece no “reality show”, bem que poderia ser aplicado em relação à atuação dos detentores de mandato político, aqui no Brasil!

Meu pensar é o de que se cada vereador, deputado estadual, deputado federal, senador, prefeito, governador e o presidente da República fosse avaliado, por exemplo, a cada dois anos de seus mandatos (e aqui no Brasil as eleições acontecem de dois em dois anos), sob a condição de, não obtendo a aprovação de mais de 50% do eleitorado, ele (ou ela) deixaria o mandato para ser exercido pelo suplente imediato, certamente todos estariam bem mais atentos e comprometidos com uma atuação que satisfaça à maioria da população!…

Fique claro: – não seria uma nova eleição para o(a) titular daquele cargo, e, sim, uma avaliação de como esse(a) mandatário está desempenhando suas funções que, como todos assim esperam, seja visto como satisfatório! É inadmissível, por exemplo, que um(a) prefeito(a), um(a) governador(a), um(a) presidente da República, já com dois anos de mandato, receba a aprovação só e tão só de 1/3 da população. Um resultado assim recomenda que seja “eliminado”, substituído por quem esteja em sua linha de sucessão!

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