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Lista de vacinados tem que ser publicada na internet

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publicado em 19/02/2021 às 09h36
atualizado em 20/02/2021 às 13h39
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Ministério do Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) determinou que a lista de todas as pessoas já vacinadas em Cabedelo (classificadas por critérios, com os quatro primeiros dígitos do CPF de quem se vacinou) seja colocada no Portal da Transparência, com informações detalhadas, para gerar mais controle social pela sociedade e pelo Ministério Público. “A gente vai avaliar a documentação e aguardar o resultado das auditorias já requisitadas”, afirmou o procurador Eduardo Varandas.

No último dia 28 de janeiro, o procurador realizou uma audiência na sede do MPT, em que ouviu o secretário de Saúde do município de João Pessoa, Fábio Rocha sobre eventuais falhas no Plano de Vacinação da Capital. Já no dia 11 deste mês de fevereiro, ouviu o superintendente do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU). Nos dois casos, solicitou dos gestores lista dos profissionais já imunizados e outros documentos.

A decisão de ontem ocorreu após uma audiência que ouviu o secretário municipal de Saúde de Cabedelo, Murilo Wagner Suassuna de Oliveira. Na ocasião, o procurador do Trabalho Eduardo Varandas ouviu o gestor público em processo que apura denúncias de possíveis irregularidades nas campanhas de vacinação contra a Covid-19, em municípios da Região Metropolitana da Capital.

Investigação

De acordo com o procurador, a investigação quer verificar se os municípios estão cumprindo, efetivamente, o plano nacional de vacinação em que deve ser priorizada a imunização dos trabalhadores de saúde da linha de frente da pandemia e dos idosos. “O Ministério Público do Trabalho – junto com os demais ramos do Ministério Público aqui na Paraíba – tem se preocupado na observância dos critérios de prioridade estabelecidos quanto à vacinação”, afirmou o procurador do Trabalho Eduardo Varandas.

Ele ressaltou que, o primeiro critério de prioridade na vacinação se refere aos trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente da pandemia.  Após eles, vêm os idosos, acamados, depois institucionalizados, e depois por faixa etária: 90 ou mais, 80 ou mais. E, nesse caso específico, temos recebido denúncias contra várias secretarias municipais no que se refere a uma eventual inobservância dessa fila, dessa ordem de prioridade, inclusive envolvendo pessoas socialmente conhecidas e agentes políticos”, informou o procurador.

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