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Por que não Campina?!… E sim Taperoá?!…

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publicado em 28/08/2020 às 09h29

No artigo anterior, sobre este mesmo tema, mas com título diferente (“Taperoá, a capital?!… Por que não Campina?!…”), ao seu final prontifiquei-me justificar minha sugestão quanto à mudança da capital do Estado para o centro territorial paraibano, isto para que, com menores dificuldades, efetive-se a interiorização do desenvolvimento estadual. Citei Taperoá (do ponto de vista geográfico) como a cidade mais central da Paraíba, o que provocara um leitor questionar: “Por que não Campina?!…”. Dissera que responderia com os mesmos termos com os quais, tempos atrás, respondera ao jornalista/apresentador Padre Albení (TV Master), que também perguntara: “Por que não em Patos?!…”.

A definição/decisão por uma outra cidade para constituir-se sede do governo estadual, ou seja, nova capital paraibana, implica em um projeto urbanístico de dimensão que não admite “fazer remendos”, visualizando-se, claro, também, a criação de um ambiente que propicie bem melhor qualidade de vida à respectiva população. Patos, mesmo que nela se faça “profundos remendos urbanísticos”, já se apresenta impossibilitada a tal meta: tem menor área territorial que Taperoá e conta com uma população 7 vezes maior que aquela (densidade demográfica patoense é de 209 hab/km2, enquanto que a de Taperoá é de apenas 23 hab/km2). Em relação a Campina Grande, com densidade demográfica de 690 hab/km2 – ou seja, com uma população quase 4 vezes maior que a de Patos e com uma área territorial quase a mesma – as dificuldades apresentam-se ainda maiores. Ainda sobre Taperoá, o Procurador da República Eitel Santiago assim se manifestou: “E saiba, Mário, que em Taperoá existe um planalto bem adequado a um empreendimento dessa envergadura!”.

Vale lembrar que a atratividade e o desenvolvimento alusivo ao centro-oeste brasileiro (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins) mais se evidenciou a partir da instalação da capital federal em Brasília. De mesmo modo, essa atratividade aconteceria ou acontecerá com a capital paraibana instalada no centro geográfico do Estado. E isto em nada prejudicará a cidade de João Pessoa, que já tem porte para sustentar-se independentemente da condição de capital. Ao contrário, favoráveis condições terá para oferecer melhor qualidade de vida à sua população, minimizando, pois, a abertura, quase dia a dia, de núcleos residenciais precários (frutos de invasões) “acolhedores” de muitos dos que deixam o interior por falta da “interiorização do desenvolvimento”.

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