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Taperoá, a capital?!… Por que não Campina?!…

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publicado em 25/08/2020 às 12h27

Em meados deste mês, aqui neste portal, escrevendo sobre “Se Marcos for o prefeito”, eu deixara a sugestão para todos os prefeitáveis pessoenses no sentido de que o eleito tenha a coragem de promover uma consulta popular quanto às vantagens e desvantagens da cidade ser também a capital do Estado. Esta consulta, claro, seria antecedida de seminários/debates em que fossem expostos os pontos prós e os prejuízos advindos em função da natural atração econômico-social que a cidade-sede de um governo estadual exerce em relação aos demais municípios e, por consequência, sua densidade demográfica também se eleva, o que a cada vez acarreta dificuldades de sustentabilidade em relação à qualidade de vida propiciada à sua população. Questionei, até, como hoje estaria a já má qualidade de vida do Rio de Janeiro, especialmente em suas tantas favelas penduradas em morros, se não tivesse havido a mudança da capital brasileira para Brasília, esta já contando, agora, com mais de 2 milhões de habitantes?!…

Lembrei, igualmente, que certa vez o agora prefeitável Cícero Lucena, então senador, em um bate-papo de intervalo para almoço em um Encontro de Casais com Cristo (evento do qual ele é efetivo participante/colaborador) e por mim provocado sobre esta questão, ele dissera que um renomado urbanista, em palestra lá em Brasília, defendera que “cidade com mais de 600 mil habitantes fica bem mais difícil oferecer boa qualidade de vida à sua população”, sem que ele, Cícero – é bom destacar para que não haja desvirtuamento por adversários políticos quanto ao seu posicionamento – tivesse opinião formada se a favor ou contra João Pessoa ser a capital do estado, “em princípio a favor”, como natural é ser especialmente pelos políticos pessoenses em geral.

Mas, naquele artigo, já em sua conclusão, eu defendera que a capital do estado fosse bem no centro geográfico da Paraíba, inclusive pela questão de equidistância relativamente a todos os demais municípios, como ocorre hoje quanto a Brasília para com as demais capitais brasileiras. E terminei dizendo: “Em Taperoá, por exemplo!”. E aí, de imediato, o leitor/amigo Jamacyr Mendes telefona-me, questionando: “Por que não em Campina Grande?!…”. Respondi com o que tempos atrás eu dissera pra Padre Albeni, que perguntara: “Por que não em Patos?!…”.

O que eu respondi?! Não há mais espaço para dizê-lo com justificativa adequada. Portanto, fica para outro dia, aqui mesmo, neste portal.

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