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Crise no PSL

Julian não se vê longe de Bolsonaro: ‘Fui traído’

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publicado em 25/10/2019 às 14h54
atualizado em 25/10/2019 às 15h23
Foto: Reprodução

O deputado federal Julian Lemos (PSL) afirmou, na tarde desta sexta-feira (25), que não se sente fora da ala do PSL mais próxima ao presidente Jair Bolsonaro e garantiu que nem ele nem o gestor deixarão a legenda.

De acordo com o parlamentar, como o partido tem diversos grupos isso tem levado a vários sentimentos e tensionamentos entre integrantes da sigla e, no seu entender, esse é o momento que Bolsonaro mais precisa dele.

“Eu não abro mão do presidente e não abro mão do PSL. Isso chama-se moderação, razoabilidade e, sobretudo, unidade. O PSL é a principal ferramenta de governabilidade. Só acredito que o presidente saia do PSL quando eu ver”, destacou em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio 98 FM.

Ele também se defendeu dos ataques sofrido por parte dos filhos do presidente e disse que não aceita “pecha de traidor” ou “conspirador”.

“Eu não sou subserviente e não lutei essa luta ao lado dos filhos. Eu lutei pelo Brasil como ele dizia. ‘O Brasil acima de tudo e Deus acima de todos’ e não ‘Jair acima de tudo e os filhos acima de todos’”, argumentou.

Para Lemos, ele é quem foi traído porque o presidente prometeu que ele seria o seu braço direito no Nordeste, mas não cumpriu com o que afirmou. “Agora quem foi traído fui eu porque vocês são testemunhas que o presidente pessoalmente disse que eu era o seu braço direito, meu coordenador e isso aquilo”, afirmou.

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