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Operação Calvário

Oposição pede que João “desmalufe” gestão

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publicado em 09/10/2019 às 11h01
atualizado em 09/10/2019 às 10h36
Raniery Paulino é líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba - Foto: ALPB

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aproveitou a quinta fase da Operação Calvário, deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), para endossar as críticas aos governos do PSB na Paraíba.

O líder oposicionista Raniery Paulino (MDB) cobrou do governador João Azevêdo (PSB) que ‘desmalufe’ o seu governo. Segundo a teoria do parlamentar, “desmalufar” é uma referência ao ex-governador de São Paulo, Paulo Maluf, que “roubava, mas fazia”.

“O governador João Azevêdo precisa desmalufar o seu governo. Caso contrário, essa operação irá assombrá-lo durante todo o seu mandato. Desmalufar é fazer uma controladoria interna, correta, transparente, que venha, inclusive, para Assembleia, que se coloca à disposição das instituições, que faça isso de forma mais transparente possível. E não colocar o lixo de baixo do tapete”, afirmou.

“Desmafular vem de Maluf, que é aquele que rouba, mas faz. Muita gente quer defender o governo girassol porque foi um governo operoso, que trabalhou muito, mas também seguiram os exemplos de Paulo Maluf. Aquele jargão ‘rouba, mas faz’, a sociedade não permite”, complementou Paulino.

O deputado Cabo Gilberto (PSL) acusou as gestões do PSB de ser a “mais corrupta” da Paraíba. “Falei diversas vezes na tribuna: onde investigar a gestão PSB, desde a Prefeitura de João Pessoa, vai encontrar desvio de dinheiro público. Na saúde e agora na Educação e no Turismo”, disse.

Outro oposicionista a fazer duras críticas ao governo foi o deputado Walber Virgulino (Patriota). Ele cobrou a saída dos secretários Ivan Burity (Executivo-Turismo) e Aléssio Trindade (Educação), alvos de mandados de prisão e de busca e apreensão, respectivamente, na manhã de hoje.

“O governador precisa exonerar os dois secretários e se explicar para sociedade. É inconcebível que um secretário caindo atrás do outro, o governador não apareça”, disse.

MaisPB

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