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Paraíba já tem 50 casos suspeitos de sarampo

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publicado em 26/08/2019 às 18h53
atualizado em 27/08/2019 às 04h47
Foto: Ilustração

Até o último sábado (24), foram notificados 50 casos suspeitos de sarampo em 17 dos 223 municípios da Paraíba, conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (26) pela Secretaria de Estado de Saúde.

De acordo com a SES, das 50 ocorrências, 11 tiveram uma primeira amostra reagente e/ou indeterminada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PB) e foram enviadas a outro laboratório para que o teste seja feito novamente. Outros 24 casos foram descartados e 15 seguem em investigação.

O Sarampo é uma doença infecciosa, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, uma das estratégias adotadas pelo Ministério de Saúde (MS) é a intensificação das vacinas de rotina, conforme Calendário Nacional de Vacinação, sendo duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade e uma dose para a população de 30 a 49 anos.

“Outra estratégia é a dose zero para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. É bom lembrar que essa dose não será considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação, devendo ser agendada a partir dos 12 meses com a vacina tríplice viral e aos 15 meses com a tetraviral ou a tríplice viral mais varicela. O Ministério também recomenda o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas em todos os contatos do caso suspeito”, explica.

Segundo Talita, na Paraíba, até o momento, a cobertura vacinal é de 86,03%. Até julho, dos 223 municípios, 123 apresentam coberturas adequadas conforme recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI).

“Esta situação caracteriza a existência de bolsões de suscetíveis, o que possibilita a reintrodução do Sarampo no estado. Por isso é necessário alertar os gestores municipais para intensificar a busca ativa na população e assim imunizar pessoas não vacinadas com a Tríplice Viral, principalmente aqueles municípios que não atingiram a meta de 95%”, observa.

MaisPB

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