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CASO MORO E DALLAGNOL

Paraibano critica vazamento de conversas

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publicado em 19/06/2019 às 18h44
atualizado em 20/06/2019 às 04h31
(Foto: Caroline Queiroz/Portal MaisPB)

Paraibano no governo Bolsonaro, o secretário nacional de Proteção Global, Sérgio Queiroz, vê como ‘natural’ a troca de mensagens entre o ministro da Segurança, Sérgio Moro, e o procurador da República, Deltan Dallagnol.

Ao Portal MaisPB, Queiroz afirmou, nesta quarta-feira (19), que o vazamento das conversas feito pelo site The Intercept é ilegal e imoral e não revela nada que possa condenar o ministro. “Como jurista, vi que existe uma pessoalidade, mas não há conversas sobre provas forjadas, sobre criar mentiras ou falácias com motivo de condenar”, analisa.

Segundo ele, por desempenharem papéis no processo penal na época que os diálogos aconteceram, é naturalmente uma aproximação para combater o crime organizado. “O Ministério Público representa o estado acusador e o juiz é o estado juiz, é natural uma aproximação”, pontua, dizendo ainda não haver menção criminosa nas conversas.

Com seis meses de implantação do governo do presidente Jair Bolsonaro, o secretário avalia positivamente as medidas tomadas pelo gestor, que segundo ele, tem ‘cortado na própria carne’ para enxugar a máquina pública e expandir a economia do país. Também visando o aumento das receitas do Brasil, ele defende a reforma da Previdência.

“Vivemos uma recessão e dinheiro não dá em árvore. Se a reforma passar nos termos que o Governo encaminhou teremos economia de R$1 trilhão em dez anos.  É muito dinheiro e isso vai fazer com que a economia volte a funcionar”, afirmou ao Portal MaisPB.

Participando do Encontro Nacional e Capacitação em Alternativas Penais, realizado pela Defensoria Pública do Estado da Paraíba, Sérgio disse que o valor arrecadado com reforma pode ser aplicado em políticas públicas para o desenvolvimento social do país.

Segundo ele, a concepção de que ‘Direitos Humanos para todos’ ainda precisa ser trabalhado e é uma falha do sistema atualmente. “Essa é uma pauta comum e não pertence nem à esquerda, nem à direita, é uma pauta de pessoas sobre pessoas, para pessoas e que pessoas da sociedade civil devem se envolver”, ressalta.

Ao Portal MaisPB, o secretário ainda criticou a superpopulação nas penitenciárias brasileiras. Ele vê falta de ‘equilíbrio’ nas cadeias, que muitas vezes não oferecem o mínimo de dignidade ao detento.

MaisPB

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