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Prova obtida ilegalmente pode ser usada, diz Gilmar Mendes

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publicado em 11/06/2019 às 12h32
atualizado em 11/06/2019 às 09h42
Ministro do STF, Gilmar Mendes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou nesta terça-feira (11), que o fato de os vazamentos divulgados pelo site Intercept Brasil possivelmente terem sido obtidos de forma ilegal “não necessariamente” anula provas que venham a ser produzidas a partir deles. A informação é da Folha de S. Paulo.

O conteúdo das mensagens trocadas entre o então juiz e atual ministro da Justiça Sergio Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, compromete a imparcialidade da operação.

“Não necessariamente [anula]. Porque se amanhã [uma pessoa] tiver sido alvo de uma condenação por exemplo por assassinato, e aí se descobrir por uma prova ilegal que ela não é autor do crime, se diz que em geral essa prova é válida”, declarou.

Nos bastidores do Supremo, a opinião de Gilmar é acompanhada por ao menos outros 2 dos 11 ministros na Corte.

O ministro Marco Aurélio Mello, também do Supremo, disse que o conteúdo das mensagens trocadas entre Moro e Dallagnol “fragiliza” a indicação do ministro da Justiça para uma cadeira no STF. “Compromete. Não robustece o perfil dele [Moro] nessa caminhada. Ao contrário, fragiliza o perfil.”

MaisPB

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