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Presidente do TJPB vai cortar assessorias

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publicado em 29/01/2019 às 19h03
atualizado em 30/01/2019 às 05h38
Presidente do TJPB, Márcio Murilo - Foto: Arquivo

O futuro presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, reduzirá em 64% o número de cargos de assessores do Gabinete da Presidência. Dos 14 existentes, ficarão apenas cinco, o que representará uma economia de R$ 1,268 milhão ano. O trabalho da Assessoria da Presidência será realizado pela equipe dos juízes auxiliares e diretores.

Dessas cinco funções restantes, três serão destinadas às futuras assessorias de Comunicação, Cerimonial e Segurança Institucional, já que será proposta ao Tribunal Pleno a extinção dessas diretorias e gerência. Os outros dois cargos de assessores da Presidência acrescerão à estrutura de pessoal da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec). “A Presidência envidará esforços para potencializar as atividades tecnológicas”, afirmou o desembargador.

Márcio Murilo disse que, além dos nove cargos do Gabinete da Presidência, enxugará mais 11 cargos de assessores, incluindo os das Câmaras, Seções Especializadas, Conselho da Magistratura, Tribunal Pleno, Comissões Permanentes e Temporárias. “Afora isso, dos 12 assessores distribuídos entre a Escola Superior da Magistratura, Corregedoria-Geral de Justiça, Vice-Presidência e Ouvidoria, dois cargos serão extintos ou não preenchidos”, afirmou.

“Só dos assessores que a Presidência pode dispor livremente, enxugaremos 50%. São 40 assessores, excluindo a Ditec, os gabinetes dos desembargadores e os cargos da Esma, Corregedoria, Ouvidoria e da Vice-Presidência. Ficarão só 20 assessores, isto é, serão reduzidos em 50%, representando uma diminuição de gastos em R$ 2.817.819,00 anual”, ressaltou o presidente eleito, acrescentando que a economia total com a limitação do número de assessores corresponderá a R$ 3.099 milhões ano.

O futuro gestor disse, ainda, que independentemente da conclusão dos processos de extinção dos cargos, estes já não serão preenchidos a partir de 1º de fevereiro.

“A implantação dessas medidas, aliadas as anteriores, para contenção dos gastos com pessoal no Poder Judiciário estadual, só é possível devido ao esforço comum dos desembargadores, dentro de um espírito colaborativo”, enfatizou Márcio Murilo.

MaisPB

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