João Pessoa, 14 de novembro de 2018 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O presidente eleito do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, prometeu, nesta quarta-feira (14), cortar gastos no Judiciário paraibano e afirmou que irá buscar a “melhor convivência possível” com o Poder Executivo.
A gestão dele à frente do tribunal começa com um entrave: administrar um orçamento com quase R$ 46 milhões a menos que o aprovado pelo Pleno para o próximo ano. O novo presidente adiantou que as contas não irão fechar.
“Vamos dar um exemplo. Mostrar uma força individual de corte de gastos para, a partir daí, a gente começar a cobrar a fatia de dever do Executivo, que é também patrocinar financeiramente uma justiça rápida”, avaliou.
Diante de um cenário financeiro que promete dificuldades, o desembargador descartou a realização de concurso público para o judiciário paraibano. “Não pensei em concurso, principalmente porque não temos dinheiro”, frisou. A missão, segundo ele, é “apertar os cintos” e enxugar o quadro de pessoal, apesar de não estarem sobrando cargos.
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Já o atual presidente, desembargador Joás de Brito afirmou que a eleição de Márcio Murilo unificar o Judiciário paraibano.
“Tenho certeza que ele fará uma grande administração a frente do Tribunal de Justiça”, afirmou.
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EVENTO - 18/04/2024