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Operação interdita 21 equipamentos médicos

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publicado em 19/04/2018 às 08h49
atualizado em 19/04/2018 às 05h52

Vinte e um equipamentos médicos foram interditados durante os dois dias de operação do Ministério Público da Paraíba, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa (GVS) e Receita Estadual. O fiscalização teve como alvos cinco hospitais e clínicas da Capital para verificar a origem dos equipamentos utilizados no diagnóstico.

Ao todo, foram interditados, nestas terça e quarta-feira (17 e 18), cinco mamógrafos, nove ultrassons, três aparelhos de raio-x, um de densitometria óssea, um de ressonância magnética, um arco cirúrgico e um de angioplastia 3D. Os equipamentos sofreram interdição pela falta do selo obrigatório da Anvisa e por não ter sido comprovada a origem deles.

A operação foi coordenada pelo MPPB, por meio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, da Promotoria de Defesa do Consumidor da Capital e pela Anvisa, e teve apoio da Polícia Civil.

Participaram da operação o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias do Consumidor, promotor Raniere Dantas, e o 1º promotor do Consumidor de João Pessoa, Glauberto Bezerra, e o 2º promotor do Consumidor em substituição, Francisco Bergson Formiga, e o coordenador de Segurança Institucional da Anvisa, Marcel Figueira, e o fiscal federal da Anvisa, João Roberto de Castro.

Conforme explicou o promotor Glauberto Bezerra, tudo começou com uma operação da Polícia Federal, realizada no ano passado, que investigou uma organização criminosa suspeita de contrabandear equipamentos de diagnóstico médico através de uma empresa de Santa Catarina. A suspeita é de que equipamentos médicos descartados dos Estados Unidos estejam entrando no país irregularmente.

Ele informou ainda que a ação faz parte do Programa de Prevenção de Acidentes de Consumo do Ministério Público da Paraíba que tem como objetivo garantir a saúde e segurança do consumidor.

MaisPB

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