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Ponto facultativo x economia

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publicado em 19/04/2016 às 18h38

Quinta-feira, 21 de abril, corresponde a mais um feriado nacional! Por decorrência, “ninguém trabalha” – ou quase ninguém, isto em homenagem ao Mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).

Quantos são os brasileiros que, por estarem dispensados do trabalho, vão participar das homenagens a Tiradentes?!

As homenagens acontecerão onde?! No Congresso Nacional?! Nas Assembléias Legislativas?! Nas Câmaras Municipais?! Nas escolas?! Ou não vão acontecer exatamente porque a data 21 de abril corresponde a um feriado?!… (Aliás, há uma exceção: lá na cidade de Tiradentes/MG acontece anualmente essa homenagem ao seu patrono).

Sendo feriado nacional, como é, o Brasil suspende não só suas atividades escolares, as legislativas, as do serviço público em geral, mas, também, as de natureza propriamente econômica, já tão precarizadas.

Pior: alguns segmentos do setor público, inclusive no maior de nossos estados federados – São Paulo, acham de “justificar” um ponto facultativo para a data seguinte (a sexta-feira 22 de abril). E nem se preocupam em avaliar o quanto tal ponto facultativo mais ainda prejudica a economia em geral – o comércio, a indústria, os serviços etc., repercutindo em mais soma ou mais multiplicação de desempregos e até na diminuição da arrecadação de impostos, o que mais dificulta inclusive o pagamento dos salários dos próprios funcionários públicos

Estas observações são facilmente constatáveis. Por exemplo: o feriado do 21 de abril já estava previsto, sabendo-se que nesse dia as atividades – sobretudo as de ordem econômica – são suspensas, claro! Mas a suspensão das atividades (ponto facultativo) na sexta-feira dia 22, estas não estão nem estavam previstas! E tal ocorrendo, ou seja, com as repartições públicas fechadas (inclusive as escolas) também na sexta-feira 22 de abril, o primeiro setor que é atingido corresponde ao do transporte coletivo urbano mediante a óbvia queda no quantitativo de passageiros transportados e mesmo assim lhe cumprindo colocar os ônibus em circulação para o ir e o vir das pessoas.

Esses inesperados pontos facultativos prejudicam – ou não? – as atividades econômicas?!

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