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DADOS DE 2014

Uma mulher morre de forma violenta a cada 3,5 dias no Estado da Paraíba

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publicado em 21/01/2015 às 17h36

 De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba(Seds), uma mulher morre de forma violenta a cada 3,5 dias no Estado. Os dados apontam que houve uma redução de quase 30% neste tipo de morte.

A Paraíba registrou uma redução de 28,77% no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contra mulheres nos últimos quatro anos, com 42 casos a menos. Foram 146 casos em 2011 contra 104 em 2014. Ano a ano, destaca-se a queda percentual de 2014 em relação ao ano de 2013, no qual foram registrados 118 homicídios, o que representa uma diminuição de 11,86% no número de assassinatos de mulheres.

De acordo com os dados do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria de Segurança e Defesa Social, em números absolutos, Campina Grande é a cidade que registrou maior queda nas ocorrências de assassinatos de mulheres. Foram seis no ano passado contra 14 em 2013.

Patos, Cabedelo, Queimadas, Mamanguape, São Bento e Sousa são cidades que apareciam no mapa da violência contra mulheres que não registraram crimes deste tipo no ano passado, segundo a Secretaria de Segurança.

Atualmente A Paraíba conta com nove delegacias especializados de atendimento à mulher nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Guarabira, Patos, Cajazeiras e Sousa. Ainda existemdois núcleos: um em Queimadas e outro em Esperança.

A delegada Maísa Félix, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento a Mulher no Estado (Deam), revelou que a procura de vítimas às delegacias têm aumentado e argumentou que fenômeno é fruto de conscientização e trabalho em conjunto do poder público. “Campanhas desenvolvidas em conjunto com a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, e também com o Tribunal de Justiça foram importantes para que as mulheres procurassem a polícia e denunciassem a violência sofrida. O registro nas delegacias aumentou graças à conscientização que se torna cada vez maior e também pela confiança que as vítimas passaram a depositar na polícia. A vítima procura o aparelho estatal, que está pronto para recebê-la e solicitar medidas protetivas e o homem se sente receoso em agredir já que será punido”, disse a delegada.


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