Mutirão pela “mobilidade humana”

Pensar João Pessoa, especialmente em termos de mobilidade urbana (ou humana), tem de abranger a Grande João Pessoa (mais exatamente a Capital, Cabedelo, Bayeux e Santa Rira). Significa dizer que qualquer ação nessa linha da mobilidade urbana (para torná-la mais humana) o ente que tenha essa iniciativa faça-a procurando envolver as cidades do respectivo entorno, ou seja, que também procure envolver o Estado quando este não for o promovente, podendo igualmente abranger o DNIT e/ou PRF em relação às áreas em que haja via federal (BR).

Na sexta-feira (dia 20) houve uma audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa, de iniciativa do vereador Lucas de Brito, e da qual também ativamente participou o vereador Raoní Mendes. Seu objetivo foi o de como inserir melhores e maiores espaços para a bicicleta, esta como meio de transporte alternativo para o cidadão e – como expresso pela arquiteta Aída Pontes, representante do movimento “João Pessoa que queremos” – traz benefícios para a cidade, para a melhoria da saúde da população e para o meio ambiente. E nessa audiência, acertadamente, esteve presente também o representante da PRF, vez que na BR-230, trecho Cabedelo/Oitizeiro, já aconteceram acidentes lastimáveis envolvendo veículos e bicicletas.

Convém, pois, uma atuação integrada entre as cidades, o Estado e DNIT/PRF, inclusive para a (re)sinalização das vias. A propósito, Carlos Batinga, agora à frente da SEMOB, já enfatizou que em João Pessoa as faixas dos pedestres serão reacendidas em caráter emergencial, assim como as lombadas. E que seja reacendida toda a sinalização horizontal, que tanto embeleza a cidade quanto propicia maior segurança ao trânsito. E que, em relação às vias de Intermares, a PMC, que reacendeu as faixas de pedestre e as lombadas, articule-se com o DER para sinalizar a parte restante (por ser via estadual)!

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