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CRISE NA BASE

Bruno rebate Fulgêncio e chama porta-voz de “piada pronta”

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publicado em 18/05/2015 às 15h23
atualizado em 18/05/2015 às 15h36

O vereador Bruno Farias (PPS) reagiu, no início da tarde desta segunda-feira (18), às criticas do secretário municipal de Articulação Política de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, que o acusou de ter quebrado a confiança do prefeito Luciano Cartaxo (PT), no processo de saída da secretaria municipal de Turismo da Capital (Setur).

“Adalberto é uma piada pronta. Avesso ao trabalho, tagarela, saltitante. O que me distingue de Adalberto é a independência e a altivez”, atacou.

Bruno afirmou que, ao ser afastado da secretaria de Saúde, Adalberto ficou muito “chateado, cabisbaixo, abatido, mas não teve coragem de externar sua insatisfação”.

“Não teve coragem de se manifestar por causa de sua submissão, dependência do governo. Diferente de mim que tenho a confiança do mandato de vereador”, afirmou.

Com relação às declarações de Fulgêncio de que as questões internas da Setur não poderiam ser tratadas de forma publica, o vereador disse que “não trata as coisas por baixo dos panos. “Trato tudo às claras, com transparência”, sustentou.

Apesar das críticas a Fulgêncio, o vereador não confirmou se irá romper com o prefeito e passar a integrar a bancada de oposição na Câmara Municipal da Capital, mas antecipou que irá fazer criticas as políticas de Turismo da PMJP e disse que sua permanência na base depende do governo. “Farei criticas fortes aos problemas da área de cultura. Agora não se pode ficar onde não é bem vindo, o tom será dado pelo governo”, revelou.

O vereador disse esperar ter uma conversa olho no olho com o prefeito e voltou a alfinetar o secretário. “Não é possível que Luciano escale Adalberto para ser porta-voz de ninguém. Se articulação política passar por Adalberto, a desarticulação está completa”, disparou.

Bruno lembrou que já teve uma conversa boa com Cartaxo na última sexta-feira (15), quando a certaram sua saída da Setur, mas se queixou do prefeito ter quebrado um acordo feito na reunião para sua exoneração ser divulgada de forma consensual.

“Sai da reunião com este acordo, mas em menos de 10 minutos, quando estava dentro do carro voltando para casa, a notícia já estava em todos os sites. Achei um ato de deslealdade política. Acho que a confiança ficou desbotada neste instante”, declarou.

Cristiano Teixeira – MaisPB

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