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Renato quer investigar Zona Azul; Dinho diz que são só suposições

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publicado em 06/05/2015 às 17h27
atualizado em 06/05/2015 às 22h23

O vereador Renato Martins (PSB) apresentou nesta quarta-feira (6) uma série de questionamentos aos relatórios financeiros referentes ao estacionamento Zona Azul, administrado pela Prefeitura de João Pessoa, apontando supostas irregularidades.O vereador Dinho (PR), vice-líder governista, desconsiderou as insinuações do opositor afirmando que fala de  Martins está baseada apenas em suposições.

De acordo com Renato, em 2010 a Zona Azul arrecadava R$ 210 mil por mês, na época o estacionamento tinha 1200 vagas e cobrava R$ 1,30. Em 2015, a Zona Azul passou a ter 1500 vagas, cobrando atualmente R$ 1,50. O vereador disse que seu levantamento apurou que mesmo ampliando o número de vagas, aumentando a quantidade de veículos circulando na cidade e o valor tendo sido reajustado, o apurado com o estacionamento tem caído chegando a R$ 160 mil ao mês.

Renato acusou a administração municipal de “esconder” os dados sobre o estacionamento referente a 2013 e 2014 e defendeu um investigação no caso. “Você tem ai no mínimo algo muito suspeito. Eu vou pegar cada um dos dados e entregar aos vereadores para ver se eles topam realizar investigação e se isso não acontecer eu vou buscar o Tribunal de Contas e o Ministério Público. Eu acho que o mínimo é CPI”, disse.

O vereador Dinho saiu em defesa da PMJP e afirmou que a oposição trabalha com suposições. O parlamentar disse que tem dados para contestar as afirmações do opositor.

De acordo com o governista, as vagas da Zona Azul não passariam de 1350, diferente das 1500 anunciadas por Renato. Dinho também lembrou que obras em execução no Centro de João Pessoa têm inviabilizado o estacionamento em trechos do estacionamento por vários meses, como exemplo, ele citou as intervenções na Lagoa, que teria interditado cerca de 200 vagas do estacionamento. “ Suposições. Suposto aumento na arrecadação, suposta redução de receita”, disse o vereador sobre acusações de Renato.

Écliton Monteiro – MaisPB

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