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Caixa Econômica reduz financiamentos de usados

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publicado em 27/04/2015 às 17h42
atualizado em 28/04/2015 às 05h56

A Caixa Econômica Federal vai reduzir o limite máximo que pode ser parcelado para financiamento de imóveis usados, nos casos que utilizem recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Este tipo de negócio representa 27% de todos os imóveis financiados em 2015 pela Caixa.

As regras continuam iguais para operações usando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, informa o banco.

As alterações entram em vigor no dia 4 de maio e valem apenas para novos contratos.

Sistema Financeiro da Habitação

O Sistema Financeiro Habitacional (SFH) regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil, e usa recursos do FGTS ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

A mudança da Caixa vale apenas para financiamentos com recursos do SBPE. O limite que o consumidor pode parcelar vai cair dos atuais 80% para 50% do valor total do imóvel usado. O restante do valor do imóvel deverá ser pago à vista.

Para financiamentos usando recursos do FGTS, as regras continuam iguais.

O SFH envolve operações com imóveis de até R$ 750 mil nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; nos demais Estados, o valor é de R$ 650 mil.

Sistema Financeiro Imobiliário

O Sistema Financeiro Imobiliário rege as operações que não se enquadram no Sistema Financeiro Habitacional (SFH) e é voltado, principalmente, para grandes investidores institucionais.

Para essas operações, a Caixa irá reduzir o limite máximo de parcelamento de 70% para 40% do valor total do imóvel usado.

Minha Casa, Minha Vida

As regras não mudam para os financiamentos de imóveis pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, informa a Caixa.

Entrada fica maior

Com essa mudança, o consumidor precisará arcar com uma entrada maior ao começar um financiamento da casa própria.

Por exemplo, um consumidor que queira comprar uma casa usada no valor de R$ 500 mil (que não faça parte do “Minha Casa” e sem usar dinheiro do FGTS), poderá financiar apenas 50% do valor total, ou seja, R$ 250 mil. Os outros R$ 250 mil terão que ser pagos à vista, na entrada.

Uol

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