João Pessoa, 10 de abril de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
"irresponsáveis"

Anísio ratifica críticas e culpa ANA por crise hídrica na PB

Comentários: 0
publicado em 10/04/2015 às 09h43
Anísio Maia, deputado estadual

O deputado Anísio Maia (PT), que nesta quinta-feira (09) foi repreendido pelo presidente Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (PSB), por chamar de irresponsáveis representantes da ANA(Agência Nacional da Águas), que participavam de uma sessão especial da ALPB para debater a segurança hídrica do Estado, ratificou, nesta sexta-feira (10), as críticas à agência

“A ANA é uma das responsáveis pela crise hídrica do Estado. De que adianta trazer um órgão público para debater na Casa do povo e não poder criticar. É por isso que nós nordestinos somos tratados como periferia. Porque não nos impomos e aceitamos tudo passivamente”, disse.

Segundo o deputado, “o representante da ANA tinha que ouvir o protesto da Paraíba. “Chamar um órgão que é um dos responsáveis pelo caos hídrico no Estado de “irresponsável” não é ser deselegante ou desrespeitoso, é uma obrigação de um parlamentar que quer apenas expressar a revolta do seu povo”, sustentou.

Anísio também questiona “como deve ser denominado um órgão que era para fiscalizar e não fiscaliza, que era para regulamentar e não regulamenta, que era para pelo menos orientar os usuários de água e nem isso fizeram”.

“Foi assim que este órgão atuou na Paraíba. Basta verificar a situação do açude de Boqueirão: Deixaram os agricultores plantar de forma desordenada e sem nenhuma fiscalização. Nem ao menos orientaram uma forma de plantação que consumisse menos água. Deixaram tudo caminhar sem nenhum ordenamento. Depois que a crise se agravou aparece a ANA para suspender a irrigação dos agricultores. E agora quem vai arcar com o prejuízo deles? Isso é ou não é irresponsabilidade?”, indagou.

Anísio afirma que não vai baixar a cabeça, nem se calar.

“Quem quiser baixar a cabeça que baixe. Não vou me calar nem aceitar estes absurdos sem protestar. Esse povo que vem para o nosso Estado nos tratar como periferia tem que ouvir no mínimo nosso protesto”, disse.

MaisPB

Leia Também