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Sete toneladas de peixes mortos são retiradas de rio

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publicado em 08/04/2015 às 15h19
atualizado em 08/04/2015 às 12h20

Cerca de sete toneladas de peixes mortos já foram retirados do Rio Casqueiro, em Cubatão (SP), após o incêndio que atingiu seis tanques de combustíveis na região da Alemoa, em Santos, no litoral de São Paulo.

De acordo com a analista ambiental do Ibama, Ana Angélica Alabarce, que acompanha os trabalhos no entorno da área atingida, os animais estão sendo recolhidos para um local adequado. A coleta ocorre desde a última sexta-feira (3), após milhares de peixes aparecerem junto à sujeira no Rio Casqueiro, que fica no bairro de mesmo nome, em Cubatão. O local é próximo à região atingida pelo incêndio.

“Estamos nos certificando que esses peixes não serão colocados à venda. Não podemos confirmar a causa da morte, pois ainda aguardamos laudos para saber se faltou oxigênio ou se a temperatura morna da água pode ter contribuído. Todo produto está sendo levado por uma empresa contratada pela Ultracargo para um local específico. Até o momento já foram retiradas sete toneladas”, explica a analista.

Nesta quarta-feira (8), a coordenadora do Ibama também sobrevoou a região e afirmou que a situação está controlada. “A situação é positiva, já que do alto não conseguimos identificar nenhuma mancha de poluição. Isso já é um grande avanço”, garante Ana Angélica.

Ela acredita que a redução da mortalidade dos peixes aconteça graças às medidas de contenção da água utilizada no combate às chamas. “Um processo a vácuo tem ajudado a conter essa água que sai do resfriamento dos tanques e está sendo armazenada em um reservatório. Essa medida tem impedido uma contaminação do canal”, reforça a analista.

Na semana passada, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que analisa amostras, já havia apontado uma relação entre o incidente e mortalidade. “São alterações de temperatura e saturação de oxigênio. Há uma diminuição significativa de oxigênio na água e o peixe, por não conseguir trazer o oxigênio, acaba morrendo”, diz o gerente da Cetesb, César Eduardo Padovan Valente.

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