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Filhos da luz

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publicado em 05/04/2015 às 12h14
Disse-lhes então Jesus: Ainda por um pouco de tempo a luz está entre vós. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai.
Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Havendo Jesus assim falado, retirou-se e escondeu-se deles.
João 12:35-36
Eu, que sou a luz, vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
João 12:46

Havia acabado de encerrar um dia de tormenta. Na manhã seguinte, acordando junto com os primeiros raios de sol, minha mulher Sandra lê estes trechos da Bíblia. Aparentemente, a troco de nada. Mas entendi perfeitamente a mensagem: sim, sou filho da luz.

Estava ali a confirmação de uma certeza que, ainda em meio a tormenta, havia compartilhado com Beatriz. À ela, disse com a crença que não titubeia: filha, como somos iluminados!

E lhes digo o porquê, apesar de me reservar o direito de só expor o milagre.

Devo começar revelando que o dia a dia de uma grande empresa é fantástico. E tudo, nessa rotina, tem dimensões gigantescas – seja para o bem; seja para o mal.

E essa dualidade reversa sempre ronda nossos espíritos. E é aí que a luz, tão presente em nossas vidas, faz toda a diferença.

Sim, para alguns a vida é iluminada – é o nosso caso. Somos do bem! E todo mal que se aproxima se desnuda. Até porque as trevas não podem conviver com a luz; não podem ficar expostas a luz.

Esta iluminação repercute em nossas percepções. E aí, amigos, fica fácil identificar as tramas do mal em nosso entorno. A verdade fulmina as trevas.

Não tenham dúvida: essa dádiva divina é a maior proteção que um ser pode ter!

E sou muito grato por isso.

Neste domingo de Páscoa, desejo do fundo de um coração, abarrotado de gratidão, que esta luz seja extensiva a todos que creem.

Para estes, Páscoa não é ovo de chocolate. Tampouco é se debater na dúvida do roteiro do feriadão (praia ou campo?).

Páscoa é momento de gratidão pelo sacrifício do Pai, do Filho e do Espírito Santo – a tríade que, por amor a humanidade, se submeteu a mais terrível das provações.

O sacrifício que reverenciamos na Semana Santa não nos concedeu apenas a vida eterna. Na verdade, nos salva todos os dias – afugentando as trevas; permitindo que se faça a luz.

Compartilhar hoje minha crença é minha forma de agradecer, de público, em meu nome e de toda a minha família, a graça de sermos permanentemente iluminados.

*Reprodução do Jornal Correio da Paraíba.

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