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Nível do Cantareira vai a 14,3% e ainda preocupa

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publicado em 13/03/2015 às 10h29
atualizado em 13/03/2015 às 07h33

O Sistema Cantareira, que abastece 5,6 milhões de pessoas na Grande São Paulo, alcançou nesta sexta-feira (13) 14,3% da sua capacidade, segundo boletim divulgado pela Sabesp. O nível é 0,3% maior do que o verificado na quinta-feira (12), quando as represas operavam em 14% da sua capacidade.

A situação, porém, ainda é crítica e as represas recuperaram uma das cotas do volume morto.

A garoa que caiu sobre as represas o Cantareira entre a noite de quinta e a madrugada desta sexta favoreceu o aumento. A Sabesp registrou 0,7 mm de chuva, o que colaborou para que a marca do mês já esteja em 132,2 mm. São esperados 178 mm de chuva para o mês de março.

Todos os sistemas que abastecem a Grande São Paulo registraram alta nesta sexta-feira. Apenas o Guarapiranga subiu sem ter sido atingido por precipitações.

O Cantareira teve um corte de 56% na vazão em relação a fevereiro de 2014. A quantidade de água fornecida passou de 31,77 mil litros por segundo para 14,03. Já o Guarapiranga aumentou a vazão de 13,77 mil litros por segundo para 14,9.

Antes da crise, o Cantareira abastecia 8,8 milhões de pessoas, mas hoje produz água para 5,6 milhões de clientes na Grande São Paulo. O sistema conseguiu recuperar apenas uma quantidade de água equivalente a segunda cota do volume morto.

Fevereiro
O sistema Cantareira teve seu fevereiro mais chuvoso em 20 anos, com precipitação 61,9% acima da média histórica para o período, segundo a Sabesp. O conjunto de represas subiu 5,1 pontos percentuais e fechou o mês em 11,4%, melhor desempenho do sistema desde o começo da crise, em janeiro de 2014.

Segundo a Sabesp, choveu 322,4 mm sobre o Cantareira. A última vez que houve tanta precipitação foi em fevereiro de 1995, quando choveu 388 mm.

Até sexta (27), quando o nível ficou estável, com 11,4%, as represas vinham em uma sequência de 21 dias seguidos de alta no volume, que não caiu nenhuma vez em fevereiro.

Apesar disso, o conjunto de represas do Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, conseguiu recuperar apenas o 2º volume morto neste mês de fevereiro. A reserva técnica foi adicionada em outubro e elevou o nível em 10,7 pontos percentuais, ou 105,4 bilhões de litros.

A elevação, porém, deu-se graças a uma operação de contingência, com menor retirada de água do sistema e redução da pressão na rede em São Paulo. Na prática, a a medida tem deixado parte da população sem água em determinados períodos.

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