João Pessoa, 03 de março de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Para mostrar a eficácia do scanner corporal, equipamento instalado recentemente na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1-PB2), a juíza das Execuções Penais de João Pessoa, Hygina Bezerra, testou o aparelho nesta terça-feira (3), durante entrevista coletiva. O equipamento serve para evitar a entrada de materiais ilícitos nos presídios.
Hygina Bezerra acredita que o scanner corporal vai fazer cair os índices de violência no Estado, já que o scanner é capaz de identificar se uma pessoa está levando armas, drogas ou celular para dentro da Casa de Detenção.
“Se conseguirmos evitar a entrada desses objetos, vamos quebrar a comunicação dos bandidos”, comentou Hygina Bezerra lembrando que muitas ordens para execução de crimes acabam partindo de dentro das penitenciárias.
A magistrada declarou que todos, inclusive juiz, advogado, promotor, defensor público ou policial, passarão pelo scanner.
“Nos presídios federais é assim, existe scanner na entra e na saída. Nós devemos adotar essa mesma prática. Por outro lado, será banida, de uma vez por todas, a constrangedora revista íntima em mulheres”.
O secretário estadual de Administração Penitenciária, Wagner Dorta, adiantou que o scanner corporal também será instalado no Presídio do Róger, em João Pessoa, e no Serrotão, em Capina Grande.
MaisPB
Podcast da Rede Mais - 23/04/2024