João Pessoa, 13 de fevereiro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O velório da artista plástica Tomie Ohtake ocorre nesta sexta-feira (13) até 14h, no Instituto Tomie Ohtake, na Zona Oeste de São Paulo, e será aberto ao público. O corpo será cremado com cerimônia fechada para a família. A artista plástica Tomie Ohtake morreu às 12h45 de ontem (12), em São Paulo, aos 101 anos.
Em nota, a família informa que a causa foi choque séptico causado por broncopneumonia. Tomie estava internada desde 2 de fevereiro no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade, para tratamento de uma leve pneumonia. Ela reagia bem ao tratamento e estava prestes a ter alta médica, mas na manhã de terça-feira (10) engasgou com o café da manhã, teve uma broncoaspiração seguida de parada cardíaca e foi internada na UTI do hospital.
Pelo Facebook, o Instituto Tomie Ohtake, um dos centros culturais mais relevantes da cidade, lamentou a perda de sua criadora. “É com grande tristeza que o Instituto Tomie Ohtake comunica o falecimento da nossa querida patrona, Tomie Ohtake. O velório será realizado amanhã, dia 13 de fevereiro, no Instituto Tomie Ohtake, de 8:00 às 14:00 horas, localizado na Rua Coropés n. 88, no bairro de Pinheiros, São Paulo. Agradecemos todas as manifestações carinhosas recebidas”.
Nascida em Quioto, em 1913, a artista foi naturalizada brasileira depois de visitar o País e não conseguir voltar ao Japão. Suas obras se misturam à história da arte contemporânea brasileira e foram feitas ao longo de 50 anos de carreira. Ela é mãe do arquiteto Ruy Ohtake, criador de construções famosas por seu aspecto moderno, como o Hotel Unique, o Terminal Sacomã e o Ohtake Cultural, todos em São Paulo.
Educada para ser dona de casa, ela começou a pintar aos 40 anos, depois de criar os dois filhos, e transformou-se em unanimidade internacional entre colegas e críticos de sua profissão. Na década de 60, já instalada no Brasil e casada com com o engenheiro agrônomo Oshio Ohtake, Tomie foi seduzida pela arte abstrata e viu sua carreira dar um salto depois de ser convidada para mostrar suas obras na Bienal Internacional de São Paulo.
Terra e G1
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