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Paraíba reduz em 11% ações contra Bancos, revela Segurança do Estado

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publicado em 29/01/2015 às 17h15

As ações criminosas contra instituições bancárias na Paraíba tiveram redução de 11% em 2014, de acordo com relatório do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e Defesa Social (Seds).

Repressão qualificada e inteligência são fatores apontados para a redução desse tipo de crime. Segundo o documento, em 2014 foram registradas 101 ocorrências. Em 2013, foram 113 registros. Os números são relativos a roubo, furto qualificado (com maçarico, motosserra ou explosivos).

Os crimes contra clientes dentro das agências também englobam as estatísticas. Nesse caso, a responsabilidade pela segurança é das instituições bancárias.

Para o Secretário de Segurança, Cláudio Lima, é importante que os bancos reforcem a segurança dentro dos estabelecimentos.

“Nós acreditamos que algumas agências não têm investido na segurança privada, com o uso de câmeras, detector de metais mais rígidos e outros equipamentos que podem inibir esse tipo de crime. Essa falta de preocupação facilita a atuação do criminoso”, reforçou o secretário.

Ainda de acordo com Cláudio Lima, a redução é fruto da integração entres as Polícias Militar e Civil. O aumento de prisões de quadrilhas especializadas com atuação no Estado também contribuiu para o resultado positivo.

“O policiamento noturno e durante a madrugada da Polícia Militar foi eficiente e dobramos o efetivo de atuação nesses horários. O setor de Inteligência da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança e Defesa Social intensificou as investigações. Por isso, nós conseguimos reduzir as ações em mais de 10%. Isso mostra um trabalho importante da polícia da Paraíba, focada em prender criminosos especializados em ataques a instituições financeiras”, disse o secretário.

SEGURANÇA NAS DIVISAS – Durante o ano passado, várias ações da polícia da Paraíba visaram à diminuição desse tipo de crime. No mês de agosto a polícia na 15ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp), com sede na cidade de Patos, desarticulou uma quadrilha especializada em roubo a bancos no Norte e Nordeste. A prisão fez parte da ‘Operação Canga’, cujos mandados de prisão temporária foram cumpridos no município de Princesa Isabel, na Paraíba, e ainda nos estados de Alagoas e Rio Grande do Norte. Foram presos seis homens suspeitos de roubar duas agências bancárias em Princesa Isabel, em maio do ano passado. A quadrilha já teria agido pelo menos 12 vezes em seis estados do país.

Já em Campina Grande, no mês de novembro, a polícia, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), prendeu quatro homens acusados de participação em vários furtos qualificados contra agências. Entre eles, está o ataque a um terminal no supermercado Extra, em Campina Grande; a explosão no Banco do Bradesco, em São Miguel; e o assalto à agência dos Correios da cidade de Livramento. A ação policial foi denominada “Operação Efeito Dominó”, e apreendeu três pistolas, duas espingardas calibre 12, um rifle, um revólver, oito coletes balísticos, vasta munição de diversos calibres e aproximadamente um quilo de maconha, além de uma grande quantidade de material explosivo usado nos ataques às agências bancárias.

Integração nacional – Existem ações também integradas nacionalmente. O destaque está na ‘Operação Brasil Integrado – Ação Fronteira Nordeste’ que é coordenada pelo Ministério da Justiça (MJ). Na Paraíba, a ação foi realizada também no mês de novembro, na qual foi empregado um efetivo 388 policiais entre civis, militares, rodoviários federais e federais.

O trabalho teve como resultado a apreensão 19,2 quilos de explosivos em pedreiras clandestinas localizadas no município de Picuí, na região do Seridó do Esado, e ainda na prisão de 23 pessoas em flagrante e por mandado de prisão. O material irregular foi entregue ao Batalhão de Operações Especiais da Policia Militar (BOPE).

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