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ABUSO NA ESCOLA

Defesa de zelador vê fragilidade em acusação

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publicado em 14/03/2019 às 18h46
atualizado em 15/03/2019 às 09h39

Responsável pela defesa de Erivam Luiz de Lima,  ex-zelador da escola Geo Tambaú, o advogado Abraão Beltrão considerou frágeis as acusações que pesam contra o seu cliente, apontado pela polícia e Ministério Público como autor de estupros contra crianças que estudavam na unidade de ensino.

Ele e quatro adolescentes, então estudantes da escola, são acusados de cometer os abusos contra alunos de oito anos, em um banheiro da instituição. Em entrevista ao Portal MaisPB nesta quinta-feira (14), Beltrão ressaltou a inocência do ex-zelador e garante ter testemunhas que comprovam não haver qualquer ligação entre ele e os crimes.

O advogado afirma que o zelador garante que a sua acusação é um “absurdo’”. Segundo ele, o banheiro, descrito como cenário dos estupros pelas vítimas, é um ‘cubículo’, quentíssimo e constantemente frequentado por professores e servidores, condições que, para ele, impossibilitariam a ocorrência dos abusos.

Ainda de acordo com o advogado, Erivam ficava do lado de fora do cômodo e revezava a limpeza com outro servidor da escola.“Esse banheiro fica na frente da quadra, não havia nem possibilidade de alguém fazer o que foi dito, com um ‘entra e sai’ constante de pessoas”, analisa Abraão.

Ele sustenta que as famílias que acusam o zelador de estupro não têm testemunhas para depor contra ele. A defesa aposta no relato de pessoas sobre as condições do colégio e a conduta do ex-funcionário.

Ao Portal MaisPB, o advogado afirmou não haver necessidade da prisão de Erivam antes da audiência, já que ele não possui antecedentes criminais, é trabalhador, tem família constituída e não é mais ligado à instituição.

“Se ele for condenado ao final do processo, vai cumprir a pena dele, mas o processo nem começou, como vai prender a pessoa? Por conta da mídia? Por causa da entrevista de delegado, de entrevista de promotor? Não é assim, há critérios e o juiz segue esses critérios”, alegou.

A Promotoria de Justiça Criminal de João Pessoa ingressou, na última quarta-feira (13), com recurso no Tribunal de Justiça, em função da segunda negativa ao pedido de prisão preventiva requerido contra o ex-zelador da escola GEO, que também é acusado de praticar violência sexual contra criança em um banheiro da escola.

MaisPB

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