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Lava Jato

PF não apreende provas em residência de Manoel Jr

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publicado em 14/11/2018 às 17h06
atualizado em 15/11/2018 às 06h10
Apartamento do vice-prefeito de JP, Manoel Júnior (PSC).

Apesar do mandado de busca e apreensão cumprido em um dos apartamentos do vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior (PSC), na última sexta-feira (09), a Polícia Federal saiu da residência com as mãos vazias.

Ao Portal MaisPB, a Polícia Federal em Minas Gerais, responsável pela Operação Capitu, informou que ao chegar no imóvel encontrou o local esvaziado. “O cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão no estado da Paraíba não resultou em apreensão de material algum, visto estar o imóvel vazio”.

Operação Capitu 

Além da Paraíba, a Justiça Federal autorizou que os policiais cumprissem mandados em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, com o intuito de desarticular uma quadrilha suspeita de esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A ação foi baseada em deleção premiada do Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB, e é um desdobramento da Operação Lava Jato.

De acordo com as investigações, Manoel Júnior é suspeito de receber R$ 50 mil para facilitar a aprovação de emenda à uma Medida Provisória que beneficiaria a empresa JBS e estava em tramitação no Congresso Nacional em 2014. À época, o paraibano era relator da comissão mista que analisou o texto.

Segundo a PF, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

Em nota, o vice-prefeito da Capital afirmou nunca ter recebido nenhum benefício ou propina por parte de executivos da JBS e rechaçou qualquer relação com Funaro, delator da Operação Lava Jato. Mas, que mesmo assim, iria buscar à Justiça para que pudesse se inteirar sobre as investigações.

Wallison Bezerra – MaisPB

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