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contra eleição direta

Vereadores de Bayeux denunciam manobra

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publicado em 13/11/2018 às 10h50
atualizado em 13/11/2018 às 09h28

A Câmara Municipal de Bayeux adiou a análise de uma proposta de emenda à lei orgânica para tratar sobre a realização de eleição direta em caso de vacância do cargo de prefeito da cidade. A alteração seria analisada na sessão desta terça-feira (13), que foi adiada pelo presidente, Adriano do Táxi, com o argumento de falta de quórum.

Com o feriado na quinta-feira (15), a votação só poderá acontecer na próxima terça-feira (20). Os parlamentares que estavam na Casa, no entanto, contestam a argumentação do presidente e sustentam que havia número suficientes de vereadores para que a sessão fosse realizada.

Para o vereador Jefferson Kita (PSB), o adiamento foi uma manobra do presidente que estaria “a serviço” do atual prefeito, Noquinha, que tenta permanecer no cargo por meio de eleição indireta.

Conforme Kita, os parlamentares foram surpreendidos com a sessão declaratória. Ele alega que os vereadores estavam em uma ante sala no momento em que o presidente considerou sessão declaratória. “É um grupo que está a serviço de Noquinha. Essa manobra já era prevista”, afirma Kita ao Portal MaisPB.

A proposta que muda o processo de eleição tem apoio de grande parte dos vereadores. Ela prevê que em caso de vacância dos cargos de prefeito e vice-prefeito à seis meses do final do mandato, a eleição aconteça de forma indireta. Nos outros casos, a proposta pede que eleição seja direta e a população escolha o novo representante.

Atualmente, a Lei Orgânica estabelece eleição indireta em caso de vacância dos cargos, quando os vereadores elegem o presidente.  “Noquinha trabalha pesadamente com a máquina para permanecer no poder, enquanto isso a cidade está um desastre. Ele tem 90% de rejeição popular e sabe que não venceria uma eleição direta”, avalia Kita.

MaisPB

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