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Morte de tigres provoca ameaça de ministra

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publicado em 05/11/2018 às 20h27
atualizado em 05/11/2018 às 17h29
Tigresa carrega filhote em parque zoológico na cidade de Guwahati, na Índia 24/10/2007 REUTERS/Utpal Baruah

A morte de dois tigres na Índia, um baleado por autoridades e outro atropelado por um trator e espancado até a morte por moradores de um vilarejo, provocou a revolta de ambientalistas e uma ameaça de processo por parte de uma ministra do governo.

Em ambos os casos o tigre havia supostamente atacado e matado pessoas, mas seu surgimento em áreas povoadas também pode ser resultado da invasão cada vez maior de pessoas, disseram especialistas em vida selvagem.

A Índia, que abriga a maior parte da população global de tigres em áreas selvagens, registrou um aumento de 30 por cento na população destes animais entre 2010 e 2014, quando chegaram a um número estimado em 2.226 – em 2002, no entanto, eles eram 3.642.

Na sexta-feira, autoridades estaduais de Maharashtra contrataram um atirador para matar a tigresa conhecida como “Avni” a cerca de 50 quilômetros de distância de uma reserva florestal protegida depois de relatos de que ela havia matado 13 pessoas, disse uma autoridade florestal do Estado à Reuters.

No domingo outra tigresa foi atropelada por um trator e espancada até a morte com bastões depois que locais disseram que ela atacou e matou um homem em um vilarejo de Uttar Pradesh, Estado do norte do país, segundo a mídia.

A ministra federal para as Mulheres e o Desenvolvimento Infantil, Maneka Gandhi, que também é uma defensora dos direitos dos animais, tuitou no domingo que a morte de Avni foi um “assassinato medonho” e um “caso claro de crime” e disse que levará o caso aos tribunais.

Reuters

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