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não teme retaliações

Presidente do Grêmio quer ética na Libertadores

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publicado em 01/11/2018 às 20h01

O presidente do Grêmio, Romildo Bozan, deu uma longa entrevista nesta quinta-feira para explicar a ação encaminhada pelo clube à Conmebol buscando os pontos da partida contra o River Plate, o que colocaria a equipe tricolor na final da Copa Libertadores.

O time argentino classificou-se para a decisão do torneio ao derrotar o Grêmio por 2 a 1, de virada, em Porto Alegre, na última terça-feira. Na Argentina, a partida havia terminado com vitória brasileira por 1 a 0.

O protesto gremista é com o comportamento do técnico Marcelo Gallardo, que, mesmo suspenso pela Conmebol, se comunicou com auxiliar-técnico por meio de um rádio e ainda foi ao vestiário do time no intervalo da partida.

“O que está em jogo é a integridade do futebol. Está em jogo não ser esperto, não ser malandro. O que está em jogo é a honra e a dignidade do campeonato, é a honra e a dignidade da competição e da própria Conmebol. Estamos passando por um processo de reinvenção dessa entidade. E estamos de acordo com a transparência, os procedimentos e tudo que tem sido feito”, disse Bolzan.

“Não há mais espaço para esperteza e para a malandragem. O River tinha time para nos vencer e não precisava utilizar este aparato defasado de conduta”, continuou. “O Grêmio combaterá e espera a reversão do escore para 3 a 0. Há precedentes de sobra, como o Santos, Chapecoense. Esperamos que seja feita a justiça pela Conmebol”.

Segundo o presidente, a defesa do clube de Porto Alegre está baseada no artigo 176 do regulamento geral da Copa Libertadores e nos artigos 19, 56 e 76 do regulamento disciplinar da Conmebol. O julgamento está marcado para sábado à tarde.

Dos artigos citados, o 56 trata sobre “motivos para reclamar contra o resultado de uma partida”. E os gremistas estão se baseando neste ponto: “Qualquer outro incidente grave, estabelecido pelo presente Regulamento, que tenha tido influência no resultado da partida”.

Já o artigo 76 determina que:

“O diretor esportivo/técnico, qualquer membro do corpo técnico ou demais oficiais sancionados com a suspensão de suas funções, poderão presenciar partida(s) na(s) qua(is) esteja vigente sua suspensão unicamente das arquibancadas. Não poderá acessar o vestiário, túnel, banco de reservas ou área técnica antes nem durante a partida, nem poderá por nenhum meio comunicar-se com sua equipe.”

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