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ATÉ DIA 30

Centro de Zoonoses realiza chipagem de animais

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publicado em 31/10/2018 às 08h51
atualizado em 31/10/2018 às 13h51

A Secretaria de Saúde de Campina Grande inicia na próxima segunda-feira (5) de novembro, mais uma fase do processo de Registro Geral de Animais. A ação acontecerá no Centro de Zoonoses e o prazo vai até o dia 30 de novembro. Além da chipagem dos burros, cavalos e jumentos utilizados em Veículos de Tração Animal (VTA), também será feito o emplacamento das carroças e o cadastramento de carroceiros em programas sociais.

Esse procedimento é obrigatório para que os carroceiros possam continuar circulando pelas ruas da cidade. Eles precisam levar documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência. No local, os donos dos animais fazem um cadastro junto à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), para que possam ser incluídos em programas sociais e encaminhados para bancos de dados de empregos, a fim de que sejam inseridos no mercado de trabalho.

Serão implantados chips nos animais contendo informações sobre seus donos. Esses chips ajudam na identificação do proprietário em caso de maus tratos, abandono ou acidente envolvendo o animal, facilitando a responsabilização do seu dono e aumentando a rede de proteção desses animais. Os animais também vão receber medicamento contra vermes e vacinas contra raiva, influenza equina, tétano e encefalomielite.

As carroças também receberão placas da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos – STTP, e faixas refletivas para evitar acidentes. Os Agentes de Trânsito fazem um trabalho educativo com os carroceiros orientando sobre a circulação nas ruas centrais e outras informações importantes para evitar acidentes.

O Plano de Redução Gradativa de Veículos de Tração Animal em Campina Grande prevê que esta atividade deverá ser extinta até 2022. O projeto é pioneiro no país, foi iniciado em 2016 e mais de 600 registros já foram feitos. Os chips e leitores foram adquiridos pela Secretaria Municipal de Saúde e o suporte sobre banco de dados com as informações foi fornecido pela Escola Técnica Redentorista (ETER). Outros órgãos como Guarda Civil Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ambiental, Força Florestal também colaboram com o projeto.

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